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LITERATURA

UFMS lança livro sobre Manoel de Barros e abre edital para novos autores na Bienal Pantanal

O evento marca também o anúncio do edital público para novos autores e a retomada das edições impressas da Editora UFMS

9 outubro 2025 - 15h22Redação
O governador Eduardo Riedel com a Reitora da UFMS, Camila Ítavo, Rose Pinheiro, diretora da Editora da UFMS, e Lia Brambilla, Pró-Reitora de Cultura da UFMS
O governador Eduardo Riedel com a Reitora da UFMS, Camila Ítavo, Rose Pinheiro, diretora da Editora da UFMS, e Lia Brambilla, Pró-Reitora de Cultura da UFMS - (Foto: Divulgação-Bienal Pantanal)

Durante a Bienal Pantanal, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) lança a edição impressa do livro “Diálogos do Ócio – Um inventário de décadas de amizade com Manoel de Barros”, do jornalista e escritor Bosco Martins. O evento marca também o anúncio do edital público para novos autores e a retomada das edições impressas da Editora UFMS.

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O estande da Universidade é organizado pela Pró-Reitora de Cultura, professora Lia Brambilla, e pela professora Rose Pinheiro, diretora da Editora UFMS. Bosco Martins fará o pré-lançamento da obra neste sábado (11), às 16h, no Espaço Integração, após participar da roda de conversa “Territórios, Culturas e Geopolíticas”, com os escritores James Jorge e Rodrigo Teixeira.

Referência para leitores e pesquisadores da obra de Manoel de Barros, “Diálogos do Ócio” inaugura uma nova fase das publicações literárias da Editora UFMS. A edição revisada traz capa renovada e apresentações inéditas — entre elas, o texto de orelha assinado pelo governador Eduardo Riedel, que recomenda a leitura como “um mergulho poético na convivência com o maior poeta pantaneiro”.

A capa da edição impressa de A capa da edição impressa de “Diálogos do Ócio” traz o registro de um dos incontáveis momentos do autor com o poeta

“Mais do que uma biografia, Diálogos do Ócio enriquece a literatura e aprofunda a compreensão da poesia de Manoel de Barros. Nascido de uma amizade sincera, o livro é leve, prazeroso e revela o lado mais humano do poeta”, escreveu Riedel.

A obra traz também nota do poeta e professor Gustavo Castro (UnB), para quem o livro é “celebração da amizade e da memória”, feita de longas conversas entre poesia, filosofia e humor. “Manoel chamava Bosco de Bardo; Bosco o apelidava de Peter Pan da Literatura. Trocas afetuosas que agora o leitor reencontra em cada página”, escreve Castro.

Na orelha da nova edição, Silvestre Barros, neto do poeta e curador do Museu Casa Quintal Manoel de Barros, recorda:

“Lembro da presença constante do Bosco nas conversas com meu avô. Eram encontros prazerosos, agora transportados para o livro.”

Bosco Martins, o neto do poeta, Silvestre Barros, e o secretário de Cultura do Estado, Marcelo MirandaBosco Martins, o neto do poeta, Silvestre Barros, e o secretário de Cultura do Estado, Marcelo Miranda

Para a pró-reitora Lia Brambilla, a homenagem a Manoel de Barros “celebra a poesia e a amizade como fontes de conhecimento”. Segundo ela, a presença da UFMS na Bienal “mostra que o saber acadêmico também nasce da palavra poética e da escuta sensível”.

A reitora Camila Ítavo e o vice-reitor Albert Schiaveto de Souza apoiam a retomada da Editora UFMS, que lança na Bienal o edital Publica UFMS 2025, aberto até 31 de dezembro. O programa incentiva novos autores e amplia as publicações científicas e literárias da Universidade.

“Queremos ser um ‘livro aberto’ para a sociedade, conectando ciência, cultura e formação de leitores”, resume Lia Brambilla.

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