
O The Voice Brasil 2025 chegou ao fim na noite de segunda-feira, 22, coroando Thiago Garcia como o grande vencedor da temporada. Aos 40 anos, o cantor carioca do Time Mumuzinho conquistou o público na primeira edição completa do reality exibida pelo SBT, com transmissão simultânea no Disney+, e garantiu 41,76% dos votos na final. Além do troféu, ele levou para casa o prêmio de R$ 500 mil e um contrato com a gravadora Universal Music.
A final reuniu oito competidores, dois representantes de cada técnico, Duda Beat, Matheus & Kauan, Péricles e Mumuzinho, e foi dividida em etapas eliminatórias, nas quais os próprios técnicos precisaram escolher apenas um nome para seguir na disputa final, avançando Bell Éter pelo Time Duda Beat, Jamah pelo Time Péricles, Jade Sales pelo Time Matheus & Kauan e Thiago Garcia pelo Time Mumuzinho.
Na última fase, com a decisão entregue exclusivamente ao público, Thiago confirmou o favoritismo ao interpretar Coleção, de Cassiano, apresentação que selou sua vitória, anunciada por Tiago Leifert, e coroou uma trajetória construída com repertório consistente e forte apelo emocional ao longo da competição.
Morador de Realengo, na zona norte do Rio de Janeiro, Thiago conciliava o trabalho em um supermercado com a música antes de entrar no programa, carregando uma relação antiga com a arte, iniciada ainda na infância e aprofundada em passagens pela Escola de Música Villa-Lobos e pelo Conservatório Brasileiro de Música, estudos que precisaram ser interrompidos para ajudar financeiramente a família.
No reality, ele chamou atenção desde as audições às cegas com Outono, de Djavan, quando teve as cadeiras viradas por Mumuzinho e Duda Beat, optando por integrar o time do pagodeiro, com quem dividia origens semelhantes, e avançando pelas fases seguintes com músicas como Memórias do Prazer, de Jorge Vercillo, Drão, de Gilberto Gil, Codinome Beija-Flor, de Cazuza, e Veludo Marrom, de Liniker.
Além de consagrar o campeão, a final também confirmou a continuidade do The Voice Brasil no SBT, anúncio feito por Tiago Leifert durante a transmissão, reforçando a nova fase do programa após a saída de Boninho da Globo, em dezembro de 2024, e consolidando o formato em um modelo híbrido de exibição, que combina TV aberta e streaming.


