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TELEVISÃO

Relembre como foi a primeira noite de William Bonner no Jornal Nacional

Âncora anunciou sua saída do telejornal nesta segunda-feira, 1º, após 29 anos no comando

2 setembro 2025 - 07h30Daniel Vila Nova
William Bonner e Lilian Witte Fibe na bancada do 'Jornal Nacional'
William Bonner e Lilian Witte Fibe na bancada do 'Jornal Nacional' - Foto: Divulgação/Rede Globo
Terça da Carne

Quando William Bonner se sentou pela primeira vez como titular da bancada do Jornal Nacional, no dia 1º de abril de 1996, o cenário era de expectativa dentro e fora da Rede Globo. O então repórter e apresentador, que já havia feito aparições como substituto, assumia oficialmente o posto de âncora do principal telejornal do país, ao lado da jornalista Lillian Witte Fibe.

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Naquele dia, coube a Bonner abrir a escalada com manchetes de peso: prisões de banqueiros acusados de desvio de dinheiro, um plano da polícia rodoviária para combater corrupção entre agentes e a ameaça do “mal da vaca louca” na Inglaterra. Ao final, encerrou com a frase que se tornaria sua marca registrada: “Veja agora, no Jornal Nacional”.

Antes de assumir o posto definitivo, Bonner havia vivido uma experiência marcante ao apresentar o telejornal como substituto. Em entrevista ao programa Vídeo Show, ele revelou o impacto de dividir a bancada com Cid Moreira, ícone do JN.

“O Cid Moreira, que era o titular do jornal na ocasião, estava ao meu lado e a imagem mais marcante daquela situação para mim era a seguinte: ver o Cid Moreira de perfil. A vida inteira eu só tinha visto o Cid de frente, eu não sabia que ele tinha perfil”, contou, em tom bem-humorado.

Ele ainda lembrou a sensação de estranhamento: “Quando eu vi o Cid de perfil, eu falei: ‘Nossa. Um, o Cid Moreira tem perfil. Dois, o que é que eu estou fazendo aqui do lado dele?’”.

O que poderia ter sido apenas uma estreia tímida marcou o começo de uma história que duraria 29 anos. Daquela noite em 1996 até 2024, Bonner consolidou-se como o âncora mais longevo da história do telejornal, conduzindo coberturas que marcaram a memória coletiva do Brasil.

Agora, a despedida está marcada: Bonner deixa o Jornal Nacional em 3 de novembro, quando César Tralli assume a bancada.

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