
Dois pesquisadores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) foram a Brasília para apresentar seus estudos em um grande encontro nacional sobre inovação e propriedade intelectual, realizado de 11 a 14 de agosto, na Universidade de Brasília.

O trabalho de Nidiane Campos de Araújo analisa o potencial da guavira — fruta símbolo de Mato Grosso do Sul desde 2017 — para receber um selo oficial de reconhecimento, chamado Indicação Geográfica, que valoriza produtos ligados à cultura e ao território onde são produzidos.
Já Germano Coelho Ramos Rocha da Silva, indígena Terena, apresentou um estudo sobre como registrar uma marca coletiva para proteger o artesanato tradicional de sua comunidade. A cerâmica Terena, produzida na aldeia urbana Marçal de Souza, em Campo Grande, já é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado desde 2009.
O projeto ligado ao artesanato recebeu um prêmio nacional e R$ 100 mil em apoio para fortalecer a produção e ajudar na criação do Instituto Enir Terena, liderado por artesãs.
A ida dos pesquisadores a Brasília teve apoio do programa de mestrado do IFMS e do Governo de Mato Grosso do Sul.
