O guitarrista, baixista e tecladista Perry Bamonte, integrante do The Cure, morreu aos 65 anos. A informação foi confirmada pela própria banda nesta sexta-feira (26). Segundo comunicado publicado no site oficial do grupo, o músico não resistiu a uma “doença rápida” que se manifestou durante o feriado de Natal.
Em nota, o The Cure prestou homenagem ao artista, lembrado pelos colegas pelo apelido Teddy. “Quieto, intenso, intuitivo, constante e imensamente criativo, Teddy tinha um grande coração e foi parte vital da história do The Cure”, diz o texto divulgado pelo grupo.
Bamonte iniciou sua trajetória com a banda ainda nos anos 1980, atuando inicialmente como assistente do vocalista e líder Robert Smith. Em 1990, passou a integrar oficialmente a formação do grupo, tornando-se uma peça importante na sonoridade construída ao longo das décadas seguintes.
Durante sua passagem pelo The Cure, Bamonte contribuiu com guitarra, baixo de seis cordas e teclados em álbuns como Wish, Wild Mood Swings, Bloodflowers, Acoustic Hits e The Cure. Além das gravações em estúdio, o músico participou de mais de 400 apresentações ao vivo ao longo de aproximadamente 14 anos.
Após esse período, Bamonte deixou temporariamente a banda em 2005, mas manteve vínculo com o grupo e retornou em diferentes ocasiões. O retorno definitivo ocorreu em 2022, quando passou a integrar a turnê Shows of a Lost World, encerrada em 2023. Segundo o comunicado, ele seguia nos planos do The Cure e participaria de novas apresentações previstas para 2026.
Entre as canções de maior destaque do repertório do The Cure que contaram com a participação de Bamonte estão Friday I’m in Love, Letter to Elise, High e Mint Car, faixas que marcaram diferentes fases da carreira da banda britânica.
Além do trabalho com o The Cure, Perry Bamonte também integrou o projeto Love Amongst Ruin, com participação em dois álbuns do grupo, ampliando sua atuação na cena do rock alternativo.
A morte do músico representa uma perda significativa para os fãs do The Cure e para a música britânica, especialmente pela contribuição consistente e discreta de Bamonte ao longo de décadas de carreira.
