
O filme Oro Amargo, do cineasta chileno Juan Olea, foi escolhido o Melhor Longa-Metragem Sul-Americano no Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, o Cinesur 2025. O anúncio foi feito durante a cerimônia de encerramento do evento, que aconteceu no Auditório Kadiwéu, em Bonito, Mato Grosso do Sul.

O longa, co-produzido por Chile, Uruguai e Alemanha, acompanha a história de Carola, uma mulher que trabalha com seu pai em uma mina no Deserto do Atacama. O filme aborda temas fortes e relevantes, como misoginia, ambição, violência e desigualdade social. Com uma narrativa intensa e envolvente, Oro Amargo conquistou o júri oficial, que destacou a profundidade e a relevância de suas reflexões sociais.
O filme
Oro Amargo se passa em um ambiente árido e desolador, refletindo as duras condições de vida enfrentadas por Carola e outras mulheres no contexto de uma sociedade patriarcal e desigual. A escolha de temas como a luta contra a misoginia e a crítica à exploração dos recursos naturais, além das tensões familiares e sociais, tornou o filme um dos favoritos do festival.
Outros prêmios do Cinesur 2025
Enquanto Oro Amargo conquistou o prêmio de Melhor Longa, o público e o júri também reconheceram outras produções. O filme brasileiro A Melhor Mãe do Mundo, dirigido por Anna Muylaert, foi escolhido como o Melhor Longa pelo voto popular.
Além disso, o documentário Rua do Pescador Nº 6, de Bárbara Paz, foi premiado como o Melhor Longa Ambiental, abordando a destruição causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Entre os curtas-metragens premiados, Amor em los Tiempos de como Sea que se Llame el Presente (Colômbia) foi eleito o Melhor Curta-Metragem Sul-Americano pelo júri, e Revelación (Chile) recebeu o prêmio do público.
