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Mato Grosso do Sul vai ganhar um espacinho em São Paulo a partir do dia 10 de fevereiro. Tudo isso por que cinco obras da artista sul-mato-grossense Lídia Baís pertencentes ao acervo do MARCO (Museu de Arte Contemporânea) vão fazer parte da exposição “Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil”, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, realizada pelo Sesc em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna em São Paulo e ao bicentenário da Independência do Brasil.

Autorretrato, s/data - A exposição, que tem curadoria de Aldrin Figueiredo, Clarissa Diniz, Divino Sobral, Marcelo Campos e Paula Ramos, participação dos curadores assistentes Breno de Faria, Ludmilla Fonseca e Renato Menezes, e curadoria geral de Raphael Fonseca, além da consultoria de Fernanda Pitta, será aberta no dia 10 de fevereiro, próxima quinta-feira, e vai até o dia 07 de agosto.
Alegoria Profética, s/data
Pensada de modo ensaístico, a exposição pretende mostrar como a noção de arte moderna responde ao processo de modernização do país, não se restringindo, portanto, aos marcos oficiais, mas se expandindo para antes e para depois de 1922, tendo diferentes temporalidades, interesses formais e temáticos, distintos sotaques e maneiras regionais.
Micróbio da Fuzarca
Em função de tentar entender partes do Brasil moderno, tudo está misturado, tempos, categorias, procedências, classificações, artistas canônicos e artistas das margens. São mais de 600 itens coletados em todas as regiões do Brasil, apresentados em 4 núcleos: “Deixa falar”; Centauros iconoclastas”; “Eu vou reunir, eu vou guarnecer”; “Vândalos do Apocalipse”. “Raio-que-o-parta” é o nome de um estilo de arquitetura desenvolvido em Belém do Pará.
Alegoria
As cinco obras que vão fazer parte da exposição são: dois autoretratos (sendo que um deles é o que simboliza a trindade); Alegoria Profética; Alegoria e Micróbio da Fuzarca. A gestora de arte e responsável pela reserva técnica do MARCO, Cristiane Freire, explica o processo de escolha das obras:
“A Equipe do MARCO em conjunto com a equipe de produção da própria exposição foram as encarregadas de selecionar as obras que vão fazer parte da exposição. Nós temos uma infinidade de obras, e dentro dessa gama grande de produção da Lídia Baís, a gente tinha que colocar algumas que são mais conhecidas, mas também a gente precisava garantir que fossem aquelas obras que teriam condições de ser transportadas, expostas com todo o cuidado. Porque nós temos muitas obras aqui que são maravilhosas, porém que necessitam hoje de restauração, melhoria na sua moldura para poder sair para exposição”.
