
Em uma noite marcada por afeto, reencontros e afirmação da identidade pantaneira, o documentário “Mulheres da Fronteira – Uma Comitiva de Sabores pelo Pantanal” teve sua pré-estreia nesta segunda-feira (8), no Museu da Imagem e do Som, em Campo Grande. O evento, que reuniu autoridades, convidados e as protagonistas, transformou-se em um momento de celebração das vozes femininas que preservam a gastronomia sul-mato-grossense.
Na abertura, os diretores Paulo Machado e Bruno Loiácono dividiram com o público as experiências acumuladas ao longo dos meses de gravação. O filme percorre diferentes regiões do Estado para registrar a trajetória de sete mulheres que preservam, inovam e expandem o legado culinário pantaneiro.
Paulo Machado explicou que as protagonistas chegaram ao filme de forma natural, por meio de vivências e encontros que marcaram sua trajetória. Bruno Loiácono destacou que o projeto vai além do registro documental e funciona como uma apresentação sensível do Pantanal para o mundo.
A emoção tomou conta da plateia logo nos primeiros minutos. A trilha sonora original de Rodrigo Faleiros embala depoimentos que revelam a relação dessas mulheres com a terra, com a memória e com o sabor.
Equipe, convidadas e protagonistas celebram a pré-estreia de “Mulheres da Fronteira” no MIS, em Campo Grande.
Presente na primeira fila, a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, representando o governador Eduardo Riedel, elogiou o legado apresentado no filme. Moradora do Estado há 30 anos, ela afirmou ter se emocionado com as histórias e com o respeito demonstrado pelas protagonistas à terra e aos ingredientes do Pantanal.
Após a exibição, o público foi recepcionado com um cardápio exclusivo preparado pelos chefs Marcilio Galeano e Lucas Caslu, inspirado nas tradições culinárias do filme.
Protagonistas do documentário e o diretor geral Paulo Machado.
A estreia oficial de Mulheres da Fronteira ocorre nesta quarta-feira (10), às 19h, no Cinemark, com sessões exclusivas para convidados. No mesmo horário, o filme será disponibilizado no YouTube e, em seguida, inscrito em festivais pelo Brasil.
Sobre o documentário - Com 90 minutos de duração, o filme é uma travessia pelas cozinhas que preservam identidades e alimentam territórios. As gravações ocorreram em Campo Grande, Miranda, Aquidauana e Corumbá, ao longo de dois meses. O processo completo levou cerca de nove meses.
As entrevistas foram registradas no ateliê da artista visual Lúcia Martins Coelho, ambiente que combina arte e identidade — cenário ideal para dar vida às histórias das sete protagonistas, que representam diversas fronteiras: culturais, geográficas, étnicas e afetivas.


