
A jornalista Theresa Walcacer, uma das pioneiras do jornalismo na TV Globo, morreu na madrugada desta quinta-feira (9), aos 81 anos, em sua casa na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos.

Mineira de nascimento e apaixonada pela comunicação, Theresa fez história ao integrar a equipe da Globo em 1971, atuando nos principais telejornais da emissora, entre eles o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e o Globo Repórter.
Mais tarde, contribuiu com a GloboNews, onde foi editora do programa Starte, dedicado à cultura e à arte, exibido até 2013.
Durante sua carreira, Theresa participou de grandes coberturas jornalísticas, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Seu estilo preciso e humano de narrar os acontecimentos marcou gerações de jornalistas e telespectadores.
Fora da televisão, ela também teve passagens por importantes veículos da imprensa escrita, como as revistas Pais & Filhos e Geográfica Universal, além do Jornal do Brasil. Theresa ainda ocupou o cargo de gerente da Fundação Roberto Marinho, consolidando sua contribuição à comunicação e à educação no país.
A jornalista Poliana Abritta, apresentadora do Fantástico e nora de Theresa, prestou homenagem nas redes sociais:
“Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias.”
A também jornalista Bianca Ramoneda, que trabalhou com ela no programa Starte, lembrou da colega com carinho:
“Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo, com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente, quando nos encontramos.”
Theresa deixa dois filhos e cinco netos. Sua trajetória é lembrada como exemplo de profissionalismo, sensibilidade e amor pelo jornalismo, pilares que ajudaram a moldar a comunicação brasileira moderna.
