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Morreu no começo da tarde desta quarta-feira, 1, o produtor JC Botezelli, aos 78 anos, mais conhecido como Pelão. A causa da morte não foi informada até a noite desta quarta. Dentre seus maiores feitos estão os álbuns de sambistas dos morros cariocas que ele convenceu gravadoras a lançar. Foi assim que ele conseguiu que Cartola lançasse seu primeiro disco, em 1974, quando já tinha 65 anos. "Você está achando que aqui é um asilo?", respondeu a Pelão à época um grande diretor da Philips a seus apelos para lançar o sambista.

O produtor teve sua história contada no livro Pelão - A Revolução Pela Música, do pesquisador Celso de Campos Jr., pela editora Garoa Livros. Foi graças a Pelão que também gravaram seus primeiros LPs Carlos Cachaça, aos 74 anos, em 1976; Adoniran Barbosa, aos 64 anos, em 1974; e Nelson Cavaquinho, em seu primeiro álbum "sendo ele mesmo", também em 1973, quando já tinha 63 anos.
Na ocasião do lançamento do livro, em fevereiro de 2021, Pelão falou ao Estadão, por telefone, de sua casa em Perdizes. Ao comentar sobre o livro que havia acabado de sair sobre sua vida, ele disse: "Quem fez toda a história foram esses músicos, não eu."
