
Há exatos 70 anos, em 30 de setembro de 1955, o ator James Dean morreu em um acidente de carro na Califórnia, aos 24 anos. Mesmo com carreira curta, ele se tornou um dos maiores ícones do cinema dos anos 1950, símbolo de rebeldia juvenil e de uma geração em transformação.

Dean participou de sete produções, mas ganhou destaque em 1955, nos papéis principais de "Vidas Amargas" e "Juventude Transviada", em que interpretou jovens em conflito com a família e a sociedade. No ano seguinte, já póstumo, foi visto em "Assim Caminha a Humanidade", ao lado de Elizabeth Taylor e Rock Hudson.
Seu estilo intenso e visceral marcou época e lhe garantiu duas indicações póstumas ao Oscar de Melhor Ator: em 1956, por Juventude Transviada, e em 1957, por Assim Caminha a Humanidade.
Dean dirigia um Porsche Spider quando colidiu com outro carro a cerca de 45 km de El Paso de Robles, na Califórnia. O ator morreu antes de chegar ao hospital. O passageiro, o mecânico Rolf Weutherich, sobreviveu com fraturas, assim como o motorista do outro veículo.
A tragédia aconteceu apenas 13 dias depois de Dean participar de uma campanha sobre segurança no trânsito.
Para críticos, como Luiz Carlos Merten, Dean representou como ninguém a rebeldia e as angústias da juventude dos anos 1950. Sua morte precoce ajudou a consolidar o mito. Décadas depois, ele segue lembrado em livros, documentários e até em projetos polêmicos que tentaram recriá-lo digitalmente no cinema.
