
que enfrentou na juventude. Em entrevista ao site Mina, a cineasta falou sobre como sua mãe, embora percebesse que algo estava errado, não soubesse identificar a gravidade da situação. Giulia, por sua vez, revelou que sua condição piorou quando entrou em um relacionamento abusivo.

Ela compartilhou que, durante esse período, seu ex-namorado incentivava comportamentos prejudiciais, dizendo que ela deveria comer muito para engordar, com o objetivo de afastar outras pessoas. “Ele me dizia que, assim, ninguém mais ia querer ficar comigo”, recorda Giulia, que chegou a tomar laxantes todos os dias como uma forma de aliviar sua culpa.
A jovem acreditava que seu comportamento era “normal” até que, em uma conversa com seu psiquiatra, percebeu a gravidade da situação. Giulia chegou a passar 20 horas sem comer, convencida de que estava praticando jejum intermitente. No entanto, a fome e a ansiedade a faziam recorrer a alimentos doces ou gordurosos logo em seguida.
Hoje, com uma nova perspectiva sobre seu corpo e sua saúde mental, Giulia disse que não se culpa mais por pequenas indulgências, como comer um chocolate. Ela mencionou que a pandemia foi um marco importante em seu processo de superação, pois teve acesso a conteúdos de positividade corporal, que a ajudaram a reformular sua relação com a comida e o corpo.
