O cheiro de sobá, o som dos tambores e o vai e vem de pessoas entre bancas de artesanato e culinária agora têm reconhecimento oficial. A Feira Central de Campo Grande foi reconhecida como Ponto de Cultura, dentro do Programa Cultura Viva, por meio da Lei Aldir Blanc. O selo valoriza o papel da Feira como espaço de preservação da cultura popular e da memória afetiva sul-mato-grossense.
O anúncio chegou com celebração marcada para esta quarta-feira (19 de novembro), com direito a show musical, oficina de artesanato, receptivo cultural e a estreia do podcast “Tô na Feira”, que será gravado ao vivo no Estúdio Janela67, recém-inaugurado dentro do espaço.
O reconhecimento vem com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e do Ministério da Cultura. A proposta é simples e potente: transformar a Feira em um polo de formação, encontros e saberes. Por dez meses, o público poderá participar de oficinas de culinária regional, artes manuais, gastronomia e musicalização infantil.
A presidente da Associação da Feira Central, Cultural e Turística de MS, Alvira Appel, explica que esse é um passo importante para consolidar o que a comunidade já sabia: “o reconhecimento fortalece o trabalho realizado ao longo dos anos e amplia as possibilidades de participação da comunidade”. Para ela, a certificação reforça o lugar da Feira como ponto de encontro entre tradição e futuro.
A programação será contínua e poderá ser acompanhada pelas redes sociais da Feira. As inscrições para as oficinas estão abertas e podem ser feitas pelo WhatsApp (67) 99110-1234 ou pelo e-mail diretoria@feiracentralcg.com.br.
A oficialização da Feira Central como Ponto de Cultura reconhece mais do que uma feira. Reconhece um modo de viver e resistir pela arte, pelo encontro e pela comida feita à mão.
