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LUTO

Morre a escritora Baek Se Hee, aos 35 anos

Conhecida por tratar com sensibilidade temas como depressão e saúde mental, a sul-coreana conquistou leitores no mundo todo com seu relato sobre ansiedade e terapia

17 outubro 2025 - 10h20Redação O Estado de S. Paulo
Escritora sul-coreana Baek Se Hee morreu aos 35 anos
Escritora sul-coreana Baek Se Hee morreu aos 35 anos - Foto: @_baeksehee via Instagram

A escritora sul-coreana Baek Se Hee, conhecida mundialmente pelo livro No Céu Não Tem Tteokbokki, faleceu nesta semana aos 35 anos. A autora ficou marcada por sua forma sensível e direta de abordar depressão e saúde mental, temas centrais em suas obras.

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De acordo com a BBC, a causa da morte não foi divulgada. A Agência Coreana de Doação de Órgãos informou que Baek doou coração, pulmões, fígado e rins — órgãos que beneficiaram cinco pessoas.

Lançado originalmente em 2018, o livro que a consagrou se tornou um fenômeno editorial na Coreia do Sul, ultrapassando a marca de um milhão de exemplares vendidos e sendo traduzido para 25 idiomas.

Formada em escrita criativa, Baek trabalhou por cinco anos em uma editora antes de publicar o livro que mudaria sua trajetória. Em sua biografia, divulgada pela Bloomsbury, ela relata ter convivido por cerca de uma década com distimia, uma forma leve e crônica de depressão que inspirou sua escrita.

O sucesso de No Céu Não Tem Tteokbokki levou ao lançamento de uma continuação, Queria Morrer, Mas No Céu Não Tem Tteokbokki, publicada em 2019. No Brasil, o título é distribuído pela Editora Universo dos Livros e traz na capa uma recomendação de Namjoon, integrante do grupo BTS.

Considerado um dos maiores best-sellers sul-coreanos da atualidade, o livro é um relato pessoal da autora sobre sua luta contra a ansiedade e a depressão. Desde a infância, Baek se descrevia como uma criança introvertida e extremamente sensível, que carregava sentimentos persistentes de tristeza.

Na fase adulta, ela encontrou refúgio em pequenas alegrias, como o sabor do tteokbokki (um bolinho de arroz quente e apimentado típico da culinária coreana) enquanto buscava, por meio da terapia, compreender melhor suas emoções e sua história.

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