Uma nova denúncia de agressão envolvendo o ator Dado Dolabella veio à tona no domingo (26), após publicações nas redes sociais da amiga de sua agora ex-namorada, Marcela Tomaszewski. Rafaela Clemente compartilhou vídeos que mostram Marcela com machucados visíveis, e alegou que as imagens documentam uma briga entre o casal. Algumas postagens relacionadas foram apagadas posteriormente.
As publicações de Rafaela teriam sido repostadas pela atriz Luana Piovani — com quem Dado já teve histórico de relacionamento que resultou em medida protetiva no passado — o que ampliou a repercussão do caso nas redes. O jornal Estadão procurou ambas as partes para comentar, mas, até a publicação desta matéria, não obteve resposta; o espaço permanece aberto.
Em seguida à divulgação inicial, Dado e Marcela publicaram uma nota conjunta afirmando que “o vídeo divulgado sem autorização e indevidamente - fora do contexto - registra um momento isolado de uma discussão já superada entre o casal. Qualquer interpretação fora do contexto real do ocorrido pode gerar distorções e injustiças, comprometendo a compreensão dos fatos.”
A nota prossegue: “Reiteramos que apenas nós, as partes diretamente envolvidas, podemos nos manifestar sobre o episódio - o que já foi feito exclusivamente perante as autoridades competentes. Ambas as partes colaboraram com as autoridades e confiam que os fatos serão devidamente apurados de forma justa, responsável e transparente.”
Apesar do comunicado, o advogado que representa Marcela, Diego Candido, declarou à coluna de Fábia Oliveira que a modelo e miss foi “coagida” e que a nota não teve a autorização dela. Segundo Candido, a publicação do texto nas redes sociais foi feita sem o consentimento da cliente; ele afirmou ainda que vai pedir medida protetiva contra Dado e dará continuidade ao processo judicial já nesta semana.
Os pontos centrais até o momento são, portanto, três: a existência de vídeos que mostram ferimentos em Marcela, a divulgação desses conteúdos por terceiros e a nota conjunta que a defesa diz ter sido publicada sem aval da vítima. A investigação e eventuais medidas legais dependem do andamento das manifestações formais junto às autoridades competentes, conforme informou o advogado.
O caso reacende debates sobre violência doméstica e o uso de redes sociais como palco de denúncias e contra-ataques, além de questões processuais sobre a validade de comunicados públicos quando uma das partes alega coerção. A reportagem segue acompanhando e atualizará com posicionamentos oficiais assim que forem recebidos.
