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A Companhia de Dança do Pantanal, do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, se apresenta em Belo Horizonte (MG) nos dias 14 e 16 de julho, e no Rio de Janeiro dia 19. Serão duas apresentações diferentes, um deles “Fernão Capelo Gaivota”, um clássico da literatura mundial em conjunto com a Orquestra Ouro Preto e projeto Vale Música, bem como apresentação da coreografia Migrantes, compondo a programação do Dança em Trânsito.

A Cia de Dança do Pantanal completou cinco anos de existência e se propõe a explorar e focar em seus trabalhos contemporâneos um dos biomas mais preciosos da Humanidade, o Pantanal, que se estende pelo Brasil, Bolívia e Paraguai, países que têm o estado de Mato Grosso do Sul como adjacente e é considerada a maior área inundável do planeta.
Fernão Capelo e Gaivota
Fernão Capelo Gaivota, o best-seller escrito por Richard Bach, narra a história de uma gaivota para a qual voar não seria simplesmente um ato para se locomover. Voar é uma arte e como tal, deve ser treinada, praticada e compartilhada com os demais, gerando grandes transformações. Uma história sobre a liberdade, a aprendizagem e o amor, que recebe as notas orquestradas nessa adaptação assinada pelo maestro Rodrigo Toffolo e que conta ainda com nomes de peso como Tim Rescala, autor da música original, e a narração conduzida pela doce voz da atriz Nina Vogel.
O espetáculo acontece hoje (14), no Grande Teatro do Sesc Palladium, às 20h. No dia 19 de julho, os artistas voltam ao palco, desta vez no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, às 20h.
Festival Dança em Trânsito - Migrantes
O coreógrafo da Cia de Dança do Pantanal, Wellington Julio, explica que o espetáculo se trata do vai e vem e das dores e alegrias causadas por este movimento feito por migrantes e imigrantes. “Migrantes é um trabalho que conta um pouco sobre a realidades do que vêm e vão. Várias vezes, essas pessoas são esquecidas. E a apresentação fala um pouco dos amores que a gente deixa para trás quando saímos de um lugar em busca de algo novo. Fala também sobre a felicidade e sobre ser acolhido”.
O espetáculo foi criado a partir de depoimentos colhidos no processo de criança, tanto de migrantes quanto de imigrantes. Os depoimentos se tornaram movimentos que, agora, são apresentados pelos bailarinos da companhia.
A apresentação será em Belo Horizonte, no dia 16 de julho, às 10h, na Praça da Liberdade.
Cia de Dança do Pantanal- Criada em 2017, na cidade de Corumbá/MS, fronteira com a Bolívia, sendo uma das ações integradas do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, que já tem 18 anos. O intuito desde o início do grupo é de proporcionar acesso e oportunidade de profissionalização de bailarinos oriundos de projetos sociais sul-americanos, bem como representar o território pantaneiro, divulgando a dança com repertórios que incluem peças neoclássicas e contemporâneas, criadas por coreógrafos nacionais e internacionais.
