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OFICINAS CULTURAIS

Com celulares, jovens da periferia de Campo Grande viram cineastas em oficinas gratuitas

Oficinas ensinam adolescentes a fazer curtas-metragens com o celular e mostram que suas histórias também importam

23 maio 2025 - 07h55Redação
Moradores assistem à exibição de curtas produzidos durante oficina em comunidade periférica de Campo Grande (MS)
Moradores assistem à exibição de curtas produzidos durante oficina em comunidade periférica de Campo Grande (MS) - (Foto: Divulgação)

Jovens da periferia de Campo Grande estão aprendendo a fazer filmes com o celular. O projeto “Crie e Conte Sua História”, da TransCine – Cinema em Trânsito, já passou por comunidades como o bairro Pioneiros e Iracy Coelho, e deve chegar a mais regiões até o fim de maio. A proposta é simples: mostrar que não é preciso câmera profissional nem estúdio para contar uma boa história. Basta um celular e uma boa ideia.

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Durante cinco dias, os adolescentes aprendem a escrever roteiros, gravar, editar e, no final, exibem os curtas produzidos em uma sessão especial na própria comunidade. Nas duas primeiras semanas, seis curtas foram feitos por crianças e adolescentes de 10 a 15 anos.

Participantes da oficina “Crie e Conte Sua História” durante atividade prática de roteiro e direção

“A gente usou o celular pra filmar tudo. Escrevemos, gravamos e editamos. Nunca imaginei que daria pra fazer um filme assim, com a minha ideia”, disse Samuel, de 11 anos.

Isabela, de 13, também se empolgou com o resultado: “Fizemos um documentário sobre o projeto que participamos. Foi muito legal ver tudo pronto”.

Como funciona a oficina - O projeto passa por quatro bairros de Campo Grande e é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é valorizar a criatividade e dar ferramentas simples para que os participantes possam contar suas próprias histórias.

Segundo as responsáveis pela oficina, Catia Santos (diretora de fotografia) e Laynara Rafaela (roteirista), o projeto vai além do ensino técnico. “Eles descobrem que podem ser os protagonistas dos vídeos e também da própria vida”, diz Catia.

“A gente mostra que o lugar onde vivem, a história que têm e o que sentem também podem virar filme. Isso muda a forma como eles se veem”, completa Laynara.

Oficina transforma celular em câmera e jovens em diretores de seus próprios filmesOficina transforma celular em câmera e jovens em diretores de seus próprios filmes

Próximas oficinas - A terceira turma começou no dia 19 de maio, no Núcleo Humanitário da Nhanhá, e segue até o dia 23. Na última semana de maio, será a vez do Projeto Socioeducativo Harmonia e Frutos, no Jardim Columbia.

O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Setesc e Ministério da Cultura.

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