'Bel para Meninas' rebate críticas de Felca e nega ter sido vítima de exploração infantil

Felca fez vídeo denunciando exploração de crianças e adolescentes na internet. - (Foto: Felca via YouTube)

A influenciadora Bel Peres, hoje com 18 anos, se manifestou após ser citada pelo youtuber Felca em um vídeo sobre “adultização” de crianças. Felca relembrou o antigo canal Bel para Meninas, produzido por Bel e sua mãe, e apontou situações que considerou constrangedoras para a jovem, que à época tinha 12 anos ou menos.

No vídeo, o influenciador mostrou trechos em que a mãe sugeria ações como “dar uma lambida” em um smooth mesmo após a filha demonstrar nojo. “É assustador. Dá um sentimento ruim ver a Bel ser aparentemente forçada a fazer essas coisas”, disse Felca, acrescentando que a responsabilidade pelo conteúdo sempre recai sobre o tutor.

Em resposta, Bel publicou um vídeo no TikTok afirmando que a polêmica foi baseada em “fake news” e negando ter sofrido maus-tratos. Segundo ela, os pais apenas atenderam a um desejo antigo seu de aparecer na internet. “É um pouco fora de moda em 2025 você achar que a Bel para Meninas estava sendo maltratada”, disse, lembrando que o Conselho Tutelar chegou a visitar sua casa.

A influenciadora, que tem cerca de 1,3 milhão de seguidores no TikTok, defendeu que, sem o apoio dos pais, não teria seguido carreira online. “Se não tivessem me apoiado, hoje eu ia ser uma desempregada sem vocação. Começar lá no início foi a melhor coisa e eu não trocaria por nada”, afirmou.

Bel também criticou a imprensa e a Justiça, dizendo que foi “negligenciada” por terem usado seu caso para questionar a exposição de crianças na internet. “Eu estava gravando sozinha ou tinha milhares de outras crianças que vocês também viam vídeo? O conteúdo era muito diferente?”, questionou.

Sobre o episódio em que aparece dizendo que vai vomitar durante um desafio culinário, respondeu: “O que tem de mais nisso? Eu tô viva! Eu sou fresca mesmo”.

A influenciadora comparou sua experiência à de atores mirins e ressaltou que o trabalho online pode ser saudável quando existe acompanhamento. “O mesmo desejo que eu tinha com dois anos é o que eu tenho agora com 18. Criança tem que ser validada sim”, defendeu, acrescentando que sua infância foi “muito boa” e que seus maiores problemas vieram da divulgação de informações falsas, e não da criação familiar.

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