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ALERTA

Pico da Covid-19 em Campo Grande pode ser no próximo dia 25, batendo a casa dos 20 mil, alerta estudo

Campo Grande pode chegar ao pico da doença no dia 25 deste mês, com 19,1 mil confirmações, fechando o mês com 21.670 casos confirmados

19 agosto 2020 - 16h00Carlos Ferreira
A população está usando máscara para se proteger
A população está usando máscara para se proteger - (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Registrando em dois dias consecutivos mais de 500 novos casos de coronavírus, Campo Grande pode chegar ao pico da doença no dia 25 deste mês, com 19,1 mil confirmações, fechando o mês com 21.670 casos confirmados.

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Os dados foram divulgados hoje (19) pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Os especialistas alertaram que a redução dos números e medidas para evitar colapso na ocupação de leitos dependerá da tomada de decisões em relação a medidas restritivas e do comportamento em geral da população quanto às ações de prevenção. Conforme os números informados pela Secretaria de Saúde de Estado (SES) na manhã de hoje, a Capital tem 16.988 casos de coronavírus.

Os professores Earlandson Ferreira Saraiva, do Instituto de Matemática da Universidade de Mato Grosso do Sul, e pelo professor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios da UFMS, alegam que caso seja mantido o comportamento atual, não haverá colapso na ocupação de leitos em Campo Grande, mas a preocupação continua para que os casos não subam e também em relação às transferências de pacientes do interior do Estado.

“Temos um cenário de estabilização, mas manter ou não depende do comportamento das pessoas, o que influencia nos números”, afirmou o professor Earlandson, alertando que as confirmações ainda seguem altas. Os modelos apontam que a taxa de ocupação podem chegar a 95%.

Leitos - A pedido da Comissão, ele analisou a média de ocupação de leitos, que está de 80% a 90%, “um limiar ainda crítico, que não permite conforto”. Ainda, avaliou a taxa de isolamento, que está numa média de 37% neste período em que este patamar foi atingido. “É muito crítico. Pouco se comparado com a necessidade do que precisamos e pouco se comparado com outros países, como Italia onde passou de 60%”, afirmou.

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