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O alto casos de Covid-19 em Dourados, a 198 km de Campo Grande, fizeram com que só nos últimos 10 dias, 1.192 pessoas buscassem atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e no Hospital da Vida.

“Nós chegamos ao nosso limite de expansão do sistema de saúde, não temos mais capacidade física, de estrutura, nem humana, que são os trabalhadores que administram esses leitos. Agora precisamos que as pessoas redobrem os cuidados com a biossegurança, evitem sair de casa e se cuidem”, destaca o diretor-presidente da Funsaud, Jairo José de Lima.
Do total de atendimento, foram 450 na UPA e 742 atendimentos no Hospital da Vida. Do HV, 615 foram feitos no ambulatório e 127 representam números de internados entre casos de Covid e outras patologias. Ainda, neste período cerca de 300 receberam alta médica.
“Este é um momento delicado da pandemia no município, o lockdown é uma medida de emergência que tem sido adotada para tentar conter os casos da doença e frear essa onda de mortes. Mas, para dar certo, nós precisamos que a população se conscientize, não promovam aglomerações e fiquem em casa”, pontua Jairo.
Na ala Covid, na área vermelha tem uma média de oito pacientes no setor, divididos entre casos suspeitos e já confirmados. Já na ala amarela, estão 18 pacientes, maior número registrado nos últimos 10 dias. Devido ao aumento da demanda e para contemplar todos os pacientes, a Funsaud expandiu a ala amarela, para o que seria a ala verde na UPA, que hoje atende apenas Covid.
A taxa de letalidade na cidade voltou a subir, chegando a 1,6%. Foi por causa desses números e da crescente e alarmante fila por um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que hoje está com 59 pessoas aguardando por uma vaga, que o prefeito de Dourados, Alan Guedes decretou lockdown no município. A medida é uma forma de desacelerar o contágio e assim, desafogar a saúde do município. Segundo o secretário municipal de saúde, Edvan Marcelo Marques, é necessário pensar na vida nesse momento. “Atendemos toda a macrorregião, são 33 municípios, cerca de um milhão de pessoas”.
