cassems
DARWIN

Com casos na Capital, imunizante contra cepa H3N2 deve ficar pronta em março

O novo imunizante deve chegar ao Brasil no início de 2022

18 dezembro 2021 - 10h50Da Redação
Vírus da H3N2
Vírus da H3N2 - (Foto: Reprodução)

O Instituto Butantan, maior produtor de vacinas para a gripe do Hemisfério Sul, já iniciou a preparação dos bancos virais para atualizar o imunizante contra a variante do vírus influenza H3N2, a Darwin, que já teve casos confirmados em Campo Grande. O novo imunizante deve chegar ao Brasil no início de 2022.

Canal WhatsApp

Cerca de 80 milhões de doses de vacinas contra gripe deverão ser produzidas para atender o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Neste ano, o instituto recebeu um selo de qualidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso só reforça que o imunizante contra a gripe é seguro, tem qualidade e pode ser vendido para o mundo inteiro.

O diretor do Butantan, Ricardo das Neves, acredita que a previsão de produção e liberação de lotes deve ocorrer, no melhor cenário, na segunda quinzena de fevereiro, início de março de 2022. O Butantan está produzindo, no momento, a atualização da cepa B.

"Já produzimos 100% da H1N1. Nesse momento, estamos produzindo IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] da cepa B. Em janeiro, vamos iniciar a produção da Darwin. Nesse momento, estamos produzindo os bancos virais para começar o IFA da Darwin", disse em entrevista ao portal G1.

Campo Grande - O vírus H3N2 da Influenza tem levado pessoas procurarem as unidades básicas de atendimento em Campo Grande. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) já confirmou os três primeiros casos de gripe do ano, e um dos pacientes veio do Rio de Janeiro.

Além de Campo Grande, grandes centros urbanos do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, apresentaram uma alta incidência de casos de gripe nas últimas semanas.

Até o último boletim divulgado na última quarta-feira (15) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul não tinha nenhum caso confirmado de Influenza. Em 2020, foram três mortes de H1N1 e nenhuma do H3N2. Já em 2019 a situação foi diferente, com 56 mortes pela H1N1 e três por H3N2.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop