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A Secretaria de Saúde de Maracaju, a 141 km de Campo Grande, confirmou nesta quarta-feira (22) vai começar em janeiro a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 para as pessoas com imunossupressão, conforme as determinações do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde.
A dose de reforço da vacina para todos os indivíduos cadastrados como Imunocomprometidos acima de 18 anos, que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional) deverá ser administrada a partir de quatro meses. “Maracaju segue a ciência e neste caso, continuamos a seguir as determinações do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde que se baseiam para a tomada das decisões na ciência, protegendo assim nossa sociedade, especialmente os com uma saúde mais vulnerável até toda a comunidade", afirmou o secretário de Saúde, Thiago Carminha.

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) são considerados pessoas com grau alto de imunossupressão: imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV / AIDS; uso de corticóides em doses maiores ou iguais a 20 mg ao dia de prednisona, ou equivalente, por maior ou igual a 14 dias; auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise, pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas, por fim, uso de drogas modificadoras da resposta imune.
Como já noticiado ontem, Maracaju registrou um aumento de 800% no número de casos entre os dias 15 e 19 de dezembro. Os dados foram comparados com o período 10 a 14 de dezembro.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Thiago Olegário Caminha, a pasta vem notando resistência por parte da população em tomar novas doses do imunizante contra o vírus. “Quando haviam óbitos e um grande número de pessoas contaminadas em nosso município, existia uma busca intensa pelas vacinas, agora que o vírus deu sinais de alívio, a vacina para muitos deixou de ser prioridade. Somos fortes candidatos a termos um janeiro no vermelho na Saúde de Maracaju, este não é o nosso desejo", lamentou.
