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PICAPE ELETRIFICADA

Uma picape elétrica de 480 cavalos chegou a Campo Grande. E agora?

A picape elétrica BYD Shark, com 480 cavalos e autonomia de 840 km, chega a Campo Grande e desperta curiosidade, mas o preço ainda é uma incógnita.

27 setembro 2024 - 18h46Enrico Feitosa
A picape BYD Shark já está disponível para visualização na concessionária BYD Original em Campo Grande. Combinando potência e tecnologia, o modelo desperta a curiosidade do público.
A picape BYD Shark já está disponível para visualização na concessionária BYD Original em Campo Grande. Combinando potência e tecnologia, o modelo desperta a curiosidade do público. - (Foto: Reprodução - Instagram @autonewstv)

A chegada de um carro chinês em Campo Grande pode não parecer, à primeira vista, algo digno de grandes manchetes. Mas, quando o carro em questão é uma picape híbrida com 480 cavalos, autonomia de 840 km e pinta de ser a nova queridinha dos ecoaventureiros, a história ganha outro peso. É a BYD Shark, uma máquina que, apesar do nome, não parece tão feroz — até você apertar o acelerador.

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Em um vídeo postado pelo jornalista Paulo Cruz, que circula nas redes sociais (clique aqui e confira), a BYD Shark foi apresentada ao público local. A picape híbrida chegou à concessionária BYD Original (Av. Ricardo Brandão, 210 - Itanhangá Park, Campo Grande - MS) e já virou objeto de curiosidade de quem gosta de carros, mas não necessariamente entende como funciona a alquimia entre gasolina e eletricidade. A mistura, aliás, parece simples: um motor 1.5 turbo a gasolina de 180 cavalos e dois motores elétricos. Juntos, eles geram uma potência total de 480 cavalos. De acordo com Paulo Cruz, o veículo vai de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos, um número que faz a Shark parecer mais um tubarão em um cardume de picapes convencionais.

A chegada da BYD Shark em Campo Grande marca a estreia da primeira picape híbrida da marca chinesa no Brasil, despertando curiosidade pelo desempenho e preço.
A chegada da BYD Shark em Campo Grande marca a estreia da primeira picape híbrida da marca chinesa no Brasil, despertando curiosidade pelo desempenho e preço.

Mas quem está de olho nesse tipo de veículo também se preocupa com outros detalhes. Para além da potência e da velocidade, a BYD Shark promete fazer 840 km com uma única carga. Para uma picape — que pesa, carrega e reboca — esse número impressiona até os menos entusiastas. O visual é robusto, com 5,45 metros de comprimento e 835 quilos de capacidade de carga. Isso sem falar na sua capacidade de rebocar até 2,5 toneladas. Para quem não tem referência: é como carregar um rinoceronte jovem.

Dentro da Shark, o motorista encontrará uma série de mimos que tornam a experiência mais parecida com um voo de classe executiva do que com uma viagem em um utilitário. Telas gigantes, poltronas confortáveis e uma interface digna de ficção científica. Paulo Cruz destacou o interior do veículo com a mesma empolgação de quem acaba de descobrir uma cabine de avião, e o público segue na expectativa.

O jornalista Paulo Cruz apresenta a BYD Shark em Campo Grande. A picape híbrida já chama atenção pelo seu visual e especificações potentes.
O jornalista Paulo Cruz apresenta a BYD Shark em Campo Grande. A picape híbrida já chama atenção pelo seu visual e especificações potentes.

No entanto, por mais sedutora que seja, a Shark ainda é um mistério em um ponto: o preço. Até agora, a BYD ainda não revelou quanto custará para estacionar um desses na garagem. E essa é a grande questão. Com picapes como a Toyota Hilux e a Ford Ranger dominando o mercado, a BYD terá que acertar em cheio na combinação de preço e inovação para convencer o consumidor brasileiro.

A chegada da Shark também marca um momento interessante no mercado brasileiro de picapes, que começa a olhar com mais atenção para as opções híbridas e elétricas. Com os preços dos combustíveis nas alturas e o crescente interesse por veículos sustentáveis, a Shark pode ocupar uma lacuna que as concorrentes tradicionais ainda estão engatinhando para preencher.

Agora, resta saber: será que esse tubarão vai nadar de braçada ou acabará encalhado nas praias brasileiras?

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