
O novo Peugeot 208 GT não é só mais um carro pequeno com cara de bravo. E nem é só fachada. Na verdade, o modelo surpreende por onde se olha – e, principalmente, quando se dirige. Ele pode até parecer caro, com preço sugerido em torno de R$ 123 mil, mas tem argumentos para defender cada centavo, segundo quem teve a chance de testá-lo na cidade e na estrada.

O carro vem com um motor 1.0 turbo de 130 cavalos, acoplado a um câmbio CVT com 7 marchas simuladas. Isso garante um comportamento ágil no trânsito e boas retomadas em ultrapassagens. E tem mais: mesmo com esse toque esportivo, o consumo de combustível ultrapassou os 13 km por litro durante os testes, o que é um ótimo número para um hatch com essa proposta.

Por dentro, o que chama atenção é o chamado i-Cockpit 3D, um painel elevado que parece flutuar, acompanhado por uma central multimídia com tela de 10,3 polegadas. O volante pequeno melhora a pegada e a sensação de controle. Tudo isso é reforçado por bancos com costura vermelha, acabamento brilhante e um visual mais “premium” do que o esperado para a categoria.


Mas o que pesa mesmo na balança é o pacote de segurança. O 208 GT vem com seis airbags, controle de estabilidade, alerta de fadiga, detecção de colisão frontal e até frenagem automática de emergência — tudo de série. Itens que, em muitos concorrentes, só aparecem como opcionais ou nem isso.

Na parte externa, o carro aposta em rodas de 17 polegadas, teto preto, faróis full LED e detalhes cromados. Chama atenção, mas sem exageros.
Diante de tudo isso, os R$ 123 mil começam a fazer mais sentido. Especialmente se comparados com modelos que oferecem menos e custam quase o mesmo. O 208 GT entrega dirigibilidade refinada, equipamentos completos e um toque europeu no visual e no acabamento.

No fim das contas, ele é mais do que um hatch bonitinho. É um carro divertido, bem equipado e econômico, que promete agradar quem quer um modelo compacto com alma esportiva e bastante conteúdo de série.
