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Mato Grosso do Sul está prestes a iniciar um projeto piloto de revitalização do solo e da bacia do Rio Taquari. Foi aberto um edital para que empresas privadas elaborassem projetos de revitalização de bacias hidrográficas em todo o País e um projeto para a bacia do rio Taquari foi escolhido como um dos pontos prioritários.

A Caixa Econômica Federal, por meio do Caixa Florestas, é financiadora do Programa Águas Brasileiras, por isso, enviou uma equipe de sete pessoas na última sexta-feira (11) para conhecer o Parque e os pontos prioritários de recuperação ambiental. Na visita técnica, foram percorridas as duas bases do Parque (Cuitelo e Continental) e os canyons localizados na extensão da Unidade de Conservação administrada pelo Imasul. A ideia é que o projeto seja replicado em toda a Bacia do Taquari, contribuindo para reduzir os efeitos da erosão no solo, na recomposição de matas ciliares e na recuperação do Rio Taquari.
"Dentro da estratégia ambiental e de desenvolvimento sustentável do Governo do Estado, temos buscado recursos e parceiros para auxiliar no projeto de recuperação da bacia do rio Taquari. Dessa forma, viabilizamos a priorização do parque no projeto encabeçado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e este, tem potencial para ser o start no projeto de recuperação do rio Taquari", explica o secretário Jaime Verruck.
O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destaca que os danos ambientais dentro do Parque do Taquari impactam não só a região, mas até o Pantanal. "Acompanhamos a visita técnica e já propomos pra Caixa um acordo de cooperação para que nós possamos estar atuantes no projeto, identificando pontos prioritários e auxiliando tecnicamente”, afirmou.
Representante da Planuus Engenharia, Marcelo Nunes, explicou que o projeto elaborado prevê recuperar 57 hectares de área degradada com plantio de mudas. "Estamos aptos a detalhar o projeto e expandir, para contemplar o que for necessário. Temos vontade de colaborar com o projeto como um todo".
Celso Leonardo, vice-presidente de negócio e varejo da Caixa e que acompanhou equipe do Caixa Florestas na visita o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, explicou que a instituição financeira dispõe de R$ 150 milhões/ano para todos os parques do país por meio do projeto Caixa Florestas.
“Aqui [no Parque do Taquari] a gente viu muita coisa clara e muita coisa concreta. Isso é importante, pois a Caixa é o banco da matemática, assim como é o banco de todos os brasileiros. Aqui, ouvimos o Governo do Estado, a Prefeitura, a empresa que tem essa relação com o projeto. Ouvir todos os atores é muito importante pra gente seguir adiante, fazer a análise e avançar”, disse Celso.
De acordo com o executivo da Caixa, “ainda não há previsão orçamentária da Caixa para o Taquari. Temos que ter essa matemática de pegar todos os orçamentos e qualificar todos os parques que a gente visitou para analisar. A área responsável vai receber os nossos relatórios e vimos muita consistência [no projeto do Taquari] e vamos dar prosseguimento no processo para efetivar. A previsão é de que a análise seja concluída até o final do ano”, finalizou.
