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MS ganha liberação total para transporte de gado após status livre de febre aftosa

Estado pode movimentar bovinos e bubalinos sem restrições sanitárias; medida vale para todo o Brasil após reconhecimento internacional

17 junho 2025 - 10h00Carlos Guilherme
Gado criado em Mato Grosso do Sul poderá ser transportado livremente pelo país após novo status sanitário contra febre aftosa
Gado criado em Mato Grosso do Sul poderá ser transportado livremente pelo país após novo status sanitário contra febre aftosa - (Foto: ABrasil)

Mato Grosso do Sul está oficialmente autorizado a realizar o trânsito de bovinos e bubalinos para qualquer estado brasileiro, sem restrições sanitárias. A liberação, confirmada pelo Ministério da Agricultura, foi possível após o reconhecimento do Brasil como território livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão foi anunciada durante a 92ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em maio deste ano.

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Segundo o secretário estadual Jaime Verruck (Semadesc), essa nova classificação representa uma conquista histórica para a pecuária sul-mato-grossense. “Com o novo status, não há mais restrições sanitárias para o transporte desses animais entre as zonas livres dentro do país”, afirmou.

O fim das restrições também revoga o artigo 4º da Portaria 665 do Ministério da Agricultura, que proibia o trânsito de gado de regiões ainda em processo de reconhecimento sanitário. Mato Grosso do Sul estava entre os estados afetados.

Agora, o gado criado no estado pode circular livremente por todo o país, respeitando apenas os procedimentos de fiscalização locais.

Decisão fortalece setor agropecuário do estado - Com forte vocação pecuária, Mato Grosso do Sul será um dos mais beneficiados pela nova política sanitária. A medida facilita negociações interestaduais, amplia o acesso a novos mercados e coloca o estado em condição igualitária com os maiores produtores do país.

A liberação também é válida para outros 20 estados e o Distrito Federal, incluindo Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Pará.

Apesar da unificação do status sanitário, o Ministério da Agricultura orientou que os protocolos de fiscalização e transporte animal permaneçam ativos, conforme as regras para cada espécie. O documento foi encaminhado às superintendências regionais para garantir o cumprimento das normas vigentes.

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