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14 de novembro de 2025 - 15h11
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CRESCIMENTO ECONÔMICO

Mato Grosso do Sul tem 2º maior crescimento do país e supera média nacional do PIB

Estado cresceu 13,4% em 2023, impulsionado principalmente pelo agronegócio, e aparece entre as 14 unidades com expansão acima da média brasileira.

14 novembro 2025 - 13h15
Agronegócio foi determinante para que Mato Grosso do Sul registrasse o segundo maior crescimento econômico do Brasil em 2023.
Agronegócio foi determinante para que Mato Grosso do Sul registrasse o segundo maior crescimento econômico do Brasil em 2023. - Foto: Prefeitura de Campo Grande/Divulgação

O Mato Grosso do Sul registrou um salto expressivo no desempenho econômico de 2023 e encerrou o ano como o segundo estado que mais cresceu no país, com expansão de 13,4% do PIB, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. O resultado coloca o Estado entre as 14 unidades da federação que avançaram acima da média nacional, que foi de 3,2%.

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Ao lado de outras regiões impulsionadas pelo agronegócio — como Mato Grosso, Acre, Tocantins, Goiás, Paraná, Roraima e Minas Gerais —, o Mato Grosso do Sul aparece no grupo que mais contribuiu para puxar o desempenho econômico do Centro-Oeste, a região que liderou o crescimento no país em 2023.

O estado só ficou atrás do Acre, que cresceu 14,7%, e figurou à frente de Mato Grosso (12,9%) e Tocantins (7,9%). O bom desempenho do setor agropecuário, em especial o avanço da soja, foi determinante para esses resultados.

PIB estadual: desempenho nacional e destaques - O levantamento integra o Sistema de Contas Regionais, que detalha o comportamento econômico dos estados até 2023. Entre as unidades que superaram o crescimento do Brasil, aparecem:

Acre — 14,7%

Mato Grosso do Sul — 13,4%

Mato Grosso — 12,9%

Tocantins — 7,9%

Rio de Janeiro — 5,7%

Goiás — 4,8%

Paraná — 4,3%

Rio Grande do Norte — 4,2%

Roraima — 4,2%

Maranhão — 3,6%

Alagoas — 3,5%

Minas Gerais — 3,4%

Espírito Santo — 3,4%

Distrito Federal — 3,3%

Além da força do agronegócio, outros setores ajudaram a impulsionar economias regionais: o Rio de Janeiro, por exemplo, teve alta ligada ao óleo e gás, enquanto o Distrito Federal teve destaque em atividades financeiras e administração pública.

O IBGE destaca que crescer mais não significa necessariamente influenciar mais o PIB do país. Isso depende do peso econômico de cada região. O Acre, por exemplo, representa apenas 0,2% do PIB brasileiro. Já o Rio de Janeiro responde por 10,7%.
São Paulo, sozinho, concentra 31,5% de toda a economia nacional — apesar de ter crescido somente 1,4% em 2023.

Regiões: Centro-Oeste lidera expansão econômica

Quando observada por regiões, o Centro-Oeste apresenta o maior avanço, com crescimento equivalente ao dobro do nacional:

Centro-Oeste — 7,6%

Norte — 2,9%

Nordeste — 2,9%

Sudeste — 2,7%

Sul — 2,6%

Economia brasileira passa por desconcentração - O estudo também analisou o período de 2002 a 2023. Nesse intervalo, 17 estados tiveram média anual superior ao crescimento do país (2,2%). Mato Grosso (5,2%), Tocantins (4,9%) e Roraima (4,5%) lideram o ranking — todos impulsionados pelo agro.

Já Rio de Janeiro (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%) tiveram as menores médias, afetados por queda na indústria de transformação.

O IBGE aponta um movimento de desconcentração econômica no Brasil. São Paulo, que era responsável por 34,9% do PIB nacional em 2002, caiu para 31,5% em 2023.
O Rio de Janeiro também perdeu espaço, passando de 12,4% para 10,7%.

Em sentido oposto, Mato Grosso quase dobrou sua participação: de 1,3% para 2,5%, saindo da 15ª para a 10ª maior economia do país.

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