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MUNDO AGRO

Exportação de carne suína continua batendo recordes

Pelo terceiro ano seguido, essa proteína brasileira irá bater um novo recorde em exportação, que neste ano fechará em algo próximo a 1,150 milhão de toneladas

22 dezembro 2021 - 16h50Da Redação
Em 2020, o desempenho do setor exportador de carne suína foi algo próximo a 30% em relação à 2019, em termos de volume
Em 2020, o desempenho do setor exportador de carne suína foi algo próximo a 30% em relação à 2019, em termos de volume - (Foto: Tânia Rego/ABrasil)

Assim como em anos anteriores, a carne suína do Brasil continua tendo importância no comércio exterior. Pelo terceiro ano seguido, essa proteína brasileira irá bater um novo recorde em exportação, que neste ano fechará em algo próximo a 1,150 milhão de toneladas, crescimento de 12% em relação ao passado.

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Segundo informações do portal Agro Link, a receita cambial também terá um valor recorde neste ano, impulsionada principalmente pela desvalorização forte do Real frente ao Dólar. Sem uma estimativa ainda para o ano todo, no acumulado entre janeiro a outubro de 2021 o montante já figura em US$ 2,279 bilhões, que representa cerca de 21,5% acima de igual período do ano passado.

Em 2020, o desempenho do setor exportador de carne suína foi algo próximo a 30% em relação à 2019, em termos de volume. Nesse ano, os 12%, mesmo que abaixo do ano passado, é comemorado pela indústria.

“Não se consegue repetir um volume como aquele de 2020; mas o que iremos crescer nesse ano consolida uma tendência de avanço da carne suína brasileira no mercado internacional, que nos tem colocado em outro patamar”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricado Santin.

O principal motor desse contínuo avanço nas exportações é a China, respondendo atualmente por pouco mais de 50% dos volumes totais embarcados de carne suína pelo Brasil. Mesmo assim, o país avançou em mercados como o do Chile, Singapura, Uruguai, Vietnã, Angola e Filipinas. Além disso, houve um crescimento no total de países acessados pelo produto suíno brasileiro.

Em 2014, quando nasceu a ABPA a partir da fusão das entidades Ubabef e Abipecs, a suinocultura do país exportava para 71 mercados, hoje são 93 abertos para a carne suína do País.

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