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POLÍTICA E AGRONEGÓCIO

Dep. Rodolfo Nogueira defende securitização rural e critica insegurança jurídica no campo em MS

Parlamentar aponta endividamento por secas severas e invasões de terras como principais desafios e cobra avanço de projetos no Senado e no STF

1 novembro 2025 - 19h43Williams Souza
Deputado federal Rodolfo Nogueira, durante visita à Expogenética 2025, defende securitização das dívidas rurais e critica invasões de propriedades em Mato Grosso do Sul.
Deputado federal Rodolfo Nogueira, durante visita à Expogenética 2025, defende securitização das dívidas rurais e critica invasões de propriedades em Mato Grosso do Sul. - (Foto: A Crítica/Williams Souza)

Durante visita à Expogenética 2025, em Campo Grande, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) destacou os desafios enfrentados pelo produtor rural em Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao Jornal A Crítica, o parlamentar citou o endividamento do setor agropecuário e a insegurança jurídica provocada por invasões de terras como os principais gargalos do campo no Estado.

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Segundo Nogueira, a seca prolongada dos últimos quatro anos afetou fortemente a produção e gerou um cenário de endividamento generalizado, com impacto direto sobre o comércio, o crédito e a economia dos municípios. “O produtor não se endividou por má gestão, mas por causa das intempéries climáticas. A falta de chuva prejudicou lavouras e rebanhos em diversas regiões do Estado”, afirmou.

O deputado defende a aprovação, no Senado, do projeto de securitização, já aprovado na Câmara dos Deputados, que prevê a renegociação das dívidas rurais. “Esse projeto é um socorro necessário. Não é dinheiro dado, é crédito com garantias reais e juros acessíveis. O governo precisa olhar com sensibilidade para um setor que responde por metade das exportações brasileiras e sustenta a economia de centenas de municípios”, destacou.

Outro ponto abordado por Nogueira foi a insegurança jurídica no campo, motivada por invasões de propriedades rurais em regiões como Carapó, Antônio João e Douradina. O parlamentar criticou a atuação da Força Nacional e pediu apuração sobre o papel do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) em supostos apoios a invasões. “Não podemos aceitar destruição de propriedades, maquinários e lavouras. O direito de propriedade precisa ser respeitado”, declarou.

Nogueira também reforçou a importância da aprovação da PEC do Marco Temporal, que busca garantir segurança jurídica nas demarcações de terras indígenas. “A lei foi aprovada pelo Congresso e derrubou o veto presidencial, mas foi judicializada no Supremo. É fundamental restabelecer a prerrogativa do Parlamento e assegurar paz para quem produz alimento no Brasil”, afirmou.

Em tom político, o deputado comentou ainda sobre sua atuação parlamentar e perspectivas para a reeleição em 2026. Segundo ele, o trabalho na Comissão de Agricultura e as emendas destinadas a municípios reforçam sua base eleitoral. “Defender o agronegócio não é defender fazendeiro rico, é defender o alimento na mesa do povo. O produtor é a locomotiva da economia sul-mato-grossense”, concluiu.

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