
A partir das 9h deste domingo (27), a poeira sobe na arena do Rancho Montana, em Campo Grande (MS). É lá que acontece a segunda etapa da 3ª Copa Montana de Ranch Sorting, modalidade equestre que tem ganhado adeptos no Brasil. A entrada é gratuita, e a programação inclui provas a cavalo, churrasco, bebidas e música ao vivo.

O nome pode soar estranho para quem não acompanha o mundo do campo, mas a lógica é simples: duplas de cavaleiros têm até 60 segundos para mover dez bois de um curral para outro, seguindo uma ordem numérica definida no início da prova. Vence quem errar menos e for mais rápido.
No centro da pista, o que se vê é uma mistura de gritos de incentivo, cavaleiros em trajes típicos e cavalos treinados para entender comandos quase imperceptíveis. Há tensão e aplauso. E há também o cheiro da carne assando.
Traje completo e entrosamento - Para os competidores, o uso de traje completo é obrigatório. Chapéu, camisa de manga longa, calça e botas fazem parte do código. Fora da pista, o ambiente é informal, com famílias inteiras acompanhando as baterias e crianças correndo entre os trailers.
O Ranch Sorting surgiu nos Estados Unidos e vem crescendo no Brasil, especialmente no interior de estados como Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia. Segundo organizadores, algumas etapas já reúnem mais de 800 inscrições. No caso da Copa Montana, o circuito é mais modesto, mas vem se consolidando como referência regional.
Festa no campo - No Rancho Montana, o foco não é só a competição. Há churrasco, bebida gelada, música ao vivo e clima de confraternização. A organização não divulgou prêmios, mas o valor simbólico parece estar no reconhecimento entre os pares e na conexão com o cavalo — peça central da equação.
Embora não figure ainda nos principais calendários oficiais da ABQM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha), a Copa Montana já tem sua própria agenda, com etapas previstas ao longo do ano e participação crescente.
