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AGRONEGÓCIO

Citricultura soma R$ 2,4 bilhões em investimentos em Mato Grosso do Sul

Estado já tem mais de 7 milhões de mudas plantadas, 35 mil hectares em projetos e meta de chegar a 50 mil hectares até 2030

31 dezembro 2025 - 08h25Redação
Plantação de laranja em Mato Grosso do Sul
Plantação de laranja em Mato Grosso do Sul - (Foto: Álvaro Rezende)

Os investimentos na citricultura em Mato Grosso do Sul já alcançam R$ 2,4 bilhões, com cerca de 35 mil hectares de projetos em fase de prospecção. O movimento coloca o Estado em rota de expansão e consolida a laranja como uma nova frente do agronegócio sul-mato-grossense.

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Hoje, Mato Grosso do Sul já conta com mais de 7 milhões de mudas plantadas. A meta traçada para os próximos anos é chegar a 50 mil hectares de pomares formados até 2030, ampliando a participação do Estado na cadeia nacional dos citros.

Apesar do avanço, MS ainda não aparece entre os maiores produtores de laranja do País. O ranking é liderado por São Paulo, responsável por 78% da produção brasileira, seguido por Minas Gerais, Paraná e Bahia. Mesmo assim, a chegada de grandes projetos e de novos investidores indica que o Estado caminha para se tornar um cinturão citrícola.

Um dos exemplos mais emblemáticos é o projeto da Cutrale em Sidrolândia. A empresa já tem grande parte dos seus 5 mil hectares plantados no município. A previsão é de atingir até 8 milhões de caixas por safra quando os pomares entrarem em plena produção, o que deve reforçar o peso da citricultura na economia estadual.

Além da Cutrale, outros empreendimentos ajudam a desenhar o mapa da citricultura em Mato Grosso do Sul: Cambuy, Frucamp, Agro Terena, Citrosuco, Grupo Junqueira Rodas, além de diversos produtores independentes espalhados pelo interior do Estado.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, o ambiente criado pelo governo tem sido decisivo para atrair investimentos. “A citricultura representa uma nova fronteira agrícola para Mato Grosso do Sul. O Estado construiu uma base sólida de segurança jurídica e sanitária, com ações firmes na defesa agropecuária, capacitação de profissionais e parceria com instituições como o Fundecitrus. Isso tem dado confiança aos investidores e criado condições para um crescimento sustentável da atividade”, destacou.

Ele avalia que o setor entrou de vez na rota de crescimento do Estado.“A citricultura já engrenou em MS. E para os próximos dois a três anos, o Estado vai trabalhar ainda mais para manter a sanidade, com a tolerância zero para o greening, retenção de mão de obra indígena, e redução do ICMS que para a saída da laranja é de 2%”, finalizou.

Com projetos em expansão, grandes grupos instalados e ações voltadas à sanidade e segurança jurídica, a citricultura se firma como um dos vetores de diversificação do agronegócio em Mato Grosso do Sul.

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