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Na manhã de ontem (14) a sede da Aprosoja Brasil, em Brasília, foi alvo de vandalismo. Cerca de 200 pessoas participaram do ato, os invasores depredaram o prédio e estenderam faixas com palavras de ordem. Conforme o portal A Crítica trouxe ontem, organização, denominada Via Campesina, informou que o ato foi uma reação ao gesto do presidente Jair Bolsonaro, após o veto do Projeto de Lei 823/2021 (PL Assis Carvalho).
Por meio de nota, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), se manifestou contra o ato de vandalismo. “Reprovamos as ações violentas que depredaram a sede da Aprosoja Brasil. Os agricultores associados apoiam as investigações e também pedem providências concretas contra os envolvidos no ato de vandalismo”, diz um trecho.
A entidade disse ainda que, reconhece a importância econômica, ambiental e social dos produtores de soja e a relação direta que o setor tem com as demais cadeias da agropecuária.
“Em tempo a Aprosoja/MS caracteriza como inadmissível a insegurança jurídica, que agora ultrapassa as porteiras das propriedades rurais, chegando aos prédios de entidades sérias, que, com credibilidade, trabalham a favor de mais comida aos brasileiros, renda e dignidade aos produtores e trabalhadores rurais, com técnicas que se baseiam na lei e na tecnologia.
Por fim, a Aprosoja/MS deseja punição imediata aos vândalos e insiste em maior segurança àqueles que fazem do país referência em produção sustentável”, finaliza.
Presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi - (Foto: Aprosoja MS/Divulgação)
Segundo a Via Campesina, a proposta do projeto seria uma iniciativa organizada pelos movimentos populares do campo para garantir a soberania alimentar por meio de subsídio e investimentos na agricultura familiar.
A reportagem fez contato com a Aprosoja Brasil e a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que reúne uma das maiores bancadas do Congresso. A associação de produtores ainda não se manifestou.
A FPA declarou que "instigar a animosidade social e/ou entre setores é o que menos precisamos neste momento em que o Brasil tenta resgatar seu crescimento, a geração de empregos e renda, combater a fome e a miséria, ampliadas em virtude da pandemia mundial".
