A Agropecuária Nova Vida, sediada em Ariquemes (RO) e no Mato Grosso, está comemorando 40ª aniversário em agosto. A empresa lidera a comercialização de touros avaliados no Norte do País, ao todo são 54 cidades e um rebanho estimado em 12 milhões de bovinos.

Três eventos marcarão a comemoração que ocorre dias 4 e 5 de agosto, a partir das 8h, com debates sobre melhoramento animal, uma apresentação sobre crédito rural e um shopping de touros das raças Nelore e Senepol. Mais de 2.000 pecuaristas são aguardados. Como já é tradição, começa com o tradicional dia de campo, promovido ininterruptamente desde 1997.
A comemoração das quatro décadas da Agropecuária Nova Vida encerra-se com o remate de 50 touros jovens prontos para o serviço a campo e de 100 fêmeas PO e POI da raça Senepol, em 1 de setembro, também às 12h, pelo Terra viva. A propriedade foi pioneira em trazer o taurino adaptado ao Brasil. Foi em 2000,quando importou dos Estados Unidos, quatro touros e 72 matrizes. A partir desses, produziu 2.000 embriões em laboratório de FIV próprio, o primeiro construído em propriedade rural. Em todos os leilões serão oferecidas condições exclusivas de frete e pagamento. A organização é do Grupo Estância Bahia.
Ainda no mês de agosto, os filhos João Arantes Neto e Ricardo Arantes, que em 2002 herdaram os negócios da família, preparam uma grande novidade. Leiloarão, pela primeira vez, 500 matrizes Nelore PO, em 12 de agosto, a partir das 12h, pelo Canal Terra viva. “Costumeiramente, apregoamos um ou outro lote, segurando a base para o melhoramento do rebanho. Esta é a primeira vez que aceitamos ofertar matrizes PO em grande escala”, explica João Arantes Neto, que confessa: "este pode ser o embrião para um enorme projeto de fornecimento de genética de base para formação de novos plantéis".
História
A história da Agropecuária Nova Vida, que seleciona as raças Nelore e Senepol, confunde-se com o desenvolvimento econômico de Rondônia, onde o patriarca João Arantes Júnior depositou seus investimentos e conhecimentos de pecuária no ano de 1972. À época, o estado possuía apenas dois municípios e 80 mil cabeças de gado.
Muito desses altos deve-se ao próprio João Arantes Júnior, pioneiro e difusor de tecnologias de reprodução como inseminação artificial (IA), transferência de embriões (TE) e fertilização in vitro (FIV), conhecimento o qual sempre fez questão de compartilhar com os demais produtores rondonienses, em mais de 30 dias de campo realizados desde a fundação da propriedade em Ariquemes. O projeto rompeu fronteiras e foi expandido para outros estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
