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Heitor Freire

LIVRE PENSAR

VIVENDO E APRENDENDO

22 setembro 2025 - 10h21Por Heitor Freire

Como sabemos, o ser humano é dotado de livre-arbítrio. Assim podemos fazer livremente as escolhas em nossa vida. O que se observa, no entanto, é que as escolhas, muitas vezes, não são orientadas pelo bom senso, o que nos leva a amargar as consequências de nossas atitudes. Tudo por causa da mania do cérebro em procurar padrões em tudo. O padrão é exatamente a forma que a sociedade determina para dominar as pessoas. Ela nos enquadrou dentro de um padrão, que para ser eficaz deve ser aceito, e implica na eliminação da individualidade. Não há como se eximir das consequências dos nossos atos. Plantou, vai colher.

Um mundo bom necessita de amor, conhecimento, bondade e coragem; não precisa de nenhum anseio saudoso pelo passado, nem do encarceramento das inteligências livres por meio de palavras proferidas por homens ignorantes e influentes – e por falta de discernimento do povo, sempre foi mais fácil seguir a corrente.

O mundo ideal necessita de esperança para o futuro, e não de se voltar para um passado morto, que, assim o confiamos, será ultrapassado pelo futuro que a nossa inteligência pode criar. Devemos sempre estar com o pensamento voltado para o agora, que é o momento presente, onde realmente a vida acontece. Cada um já está vivendo na eternidade, que se concretiza com o entendimento de viver o agora, e com o aprendizado de que este dia é único. Na realidade, cada dia é único. Entender isso já proporciona um aprendizado muito rico.

O viver vai nos ensinando, e quando aprendemos e praticamos – o que é essencial – bebemos em muitas fontes de conhecimento que a internet nos proporciona de forma prática e objetiva. Aí está a inteligência artificial para ser devidamente utilizada.

Outro dia, descobri um provérbio hindu, que me encantou pela singeleza e verdade de seu enunciado:

“Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa”.

A árvore não prova a doçura dos próprios frutos; o mar não bebe suas próprias ondas; as nuvens não despejam água sobre si mesmas. A força dos bons deve ser usada para o benefício de todos. A simplicidade sempre provoca uma impressão perene.

Ou seja, nossa encarnação tem uma pedagogia própria, por meio da qual vai nos ensinando o que realmente somos, proporcionando aos que têm olhos para ver, ouvidos para ouvir e mente para discernir a oportunidade de construirmos a nossa evolução.

Esse ensinamento nos leva a buscar o significado de tudo, a questionar o nosso propósito de vida e a entender que a presença divina e a fé transformam o pouco em algo abundante, enquanto a ausência de Deus esvazia até mesmo as grandes posses ou conquistas de valor. Essa expressão ressalta que o essencial é a fé e a conexão com o divino, pois a verdadeira riqueza não está na quantidade de bens materiais, mas na bênção e no propósito que vêm de Deus. 

Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

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