"O preço da liberdade pode ser alto, mas nunca será tão caro quanto a perda da liberdade".
Liberdade tem custo. Às vezes, exige coragem, sacrifício e enfrentamento. Mas como disse Ronald Reagan, o custo de perdê-la é sempre maior. Porque quando a liberdade vai embora, junto com ela se vai a possibilidade de dizer, fazer, pensar e viver de acordo com seus valores e sua consciência.
E o que estamos vendo no Brasil é um alerta gravíssimo: o fim da liberdade de expressão como a conhecemos. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que redes sociais terão que remover imediatamente qualquer conteúdo considerado "antidemocrático", sem ordem judicial. Isso significa que críticas, opiniões políticas e até o uso de certos símbolos nacionais podem ser punidos com censura, sem que o cidadão sequer saiba o motivo.
Não haverá um órgão regulador. Não haverá debate no Congresso. Apenas algoritmos, medo de multas e silenciamento. Isso não é defesa da democracia. É o oposto dela. Isso é também o retrato do que Reagan nos alertava: o alto custo de não proteger a liberdade quando ainda é tempo.
A verdade é que, quando o Estado decide o que é permitido dizer, não há mais espaço para o indivíduo. O cidadão deixa de ser livre para ser apenas um número controlado pelo sistema. E isso se aproxima, sim, de regimes autoritários que a História já nos mostrou e que custaram caro demais à humanidade.
Como cristão, não posso deixar de lembrar: a Bíblia fala sobre a verdade que liberta. Jesus disse que a verdade nos liberta (João 8:32), mas quando o poder tenta controlar o que é verdade, ele também tenta controlar nossa fé, nossa consciência e até nossa missão.
Hoje, mais do que nunca, precisamos despertar. O silêncio dos bons fortalece os que amam o controle. Liberdade exige vigilância. Exige presença. Exige responsabilidade.
Não estamos falando de discurso político. Estamos falando de princípios. De algo essencial para qualquer sociedade que se diz livre: o direito de pensar diferente e de dizer o que se pensa.
Ronald Reagan foi presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989. Defensor do livre mercado e da limitação do poder estatal, ele liderou com firmeza contra o avanço do comunismo e sempre alertou sobre os riscos de um Estado que cresce demais. Suas frases e ideias continuam atuais, principalmente quando vemos a liberdade sendo ameaçada por dentro, de forma disfarçada e institucionalizada.