A novidade nos anos 80 – Em 1986, a Dodge lançou a Dakota nos Estados Unidos. Ela não era nem pequena como a S10 e a Ranger, nem enorme como a Ram. Ficava no meio, unindo espaço e praticidade.
Picape diferente – A Dakota tinha motores que iam do 4 cilindros ao V8. Teve até versão conversível e uma esportiva feita pela Shelby. Foi uma picape que se destacou por ousar.
Vendas fortes – Logo no primeiro ano, vendeu mais de 100 mil unidades. Em 1992, bateu o auge com 132 mil. Esse sucesso abriu espaço para a segunda geração, em 1997, com cara inspirada na Ram.
Vinda para o Brasil – A Chrysler decidiu produzir a Dakota aqui. Em 1998, abriu fábrica em Campo Largo, no Paraná, sonhando com 40 mil picapes por ano. Era o retorno de um Dodge nacional.
Dodge Dakota Sport V6, feita no Paraná no fim dos anos 1990. O modelo marcou a volta de um Dodge nacional depois de 17 anos.
Primeiras versões – No Brasil, a Dakota chegou com cabine simples ou estendida. Os motores eram um 2.5 de 121 cv e o V6 3.9 de 177 cv. Maior que as rivais, tinha cabine espaçosa e suspensão confortável.
A força do diesel – Em 1999, veio a Dakota a diesel, com motor italiano de 115 cv. Além de forte, era econômica para a época: fazia até 12,5 km por litro na estrada.
O famoso V8 – Em 2000, surgiu a Dakota R/T com motor 5.2 V8 e 232 cv. Era a picape nacional mais potente e a última feita no Brasil com motor V8. Marcou época pelo ronco forte e pela força bruta.
Dakota R/T V8 5.2, lançada em 2000. Foi a última picape nacional equipada com motor V8 e virou um clássico instantâneo.
Os desafios – Mesmo moderna, a Dakota tinha problemas. Custava mais caro que a S10, consumia muito e a rede de revendas da Chrysler era pequena. Isso limitou suas vendas.
Fim rápido – Em 2001, a fábrica fechou após produzir pouco mais de 11 mil unidades. A versão cabine dupla chegou a aparecer, mas nunca foi vendida. A fusão da Chrysler com a Mercedes apressou o fim.
Saudade da bruta – A Dakota ficou na memória como uma picape à frente do seu tempo. Agora a Stellantis prepara uma nova Ram Dakota, feita na Argentina, mas os fãs lembram com carinho da que foi feita em Campo Largo.