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Enrico Feitosa

NOVIDADES AUTOMOTIVAS

Brasil ainda tem muito a aprender: por que tecnologias de segurança não bastam sem educação viária

4 outubro 2025 - 19h09Por Enrico Feitosa

Cinco de outubro é o Dia Internacional da Educação Viária. A data passa quase despercebida no Brasil, embora a urgência do tema esteja diante dos olhos — ou das sirenes. Mortes no trânsito ainda são tratadas como fatalidades inevitáveis, quando na verdade são o reflexo direto do despreparo coletivo para conviver com o automóvel. É nesse contexto que a montadora japonesa Nissan lança luz sobre uma equação negligenciada: tecnologia não basta. Sem educação, até o carro mais inteligente falha.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 1,19 milhão de pessoas morrem por ano no trânsito em todo o mundo. No ranking das maiores causas de morte, as colisões já ocupam o 12º lugar. Ainda assim, condutas básicas como o uso do cinto de segurança, a observação da faixa de pedestres e o respeito ao semáforo continuam sendo tratados como “opcionais” por muitos motoristas e pedestres.

A Nissan, que investe fortemente em inovação, prefere assumir publicamente uma verdade desconfortável: carros sozinhos não salvam vidas. É preciso formar motoristas mais conscientes. O que as montadoras não costumam dizer, a Nissan revela com clareza. E faz isso apresentando o que chama de Safety Shield — um escudo de segurança que combina diversas camadas de prevenção, correção e mitigação de acidentes.

Nos modelos da marca, a prevenção começa com sensores e câmeras. O Monitor Inteligente de Visão 360° permite ver todo o entorno do carro, mesmo em manobras mais simples, como estacionar. O alerta de tráfego cruzado detecta carros, ciclistas ou pedestres surgindo atrás do veículo em marcha a ré. Isso já reduz consideravelmente o risco de atropelamentos, especialmente em saídas de garagem.

Durante a condução, assistentes eletrônicos entram em ação para corrigir trajetórias perigosas. Os alertas de ponto cego e mudança de faixa chamam atenção com sinais visuais e sonoros. O controle de cruzeiro adaptativo regula automaticamente a distância em relação ao carro da frente, evitando freadas bruscas. Em casos extremos, sensores detectam risco de colisão iminente e freiam o veículo sozinhos.

Se o acidente não puder ser evitado, a estrutura do veículo entra em cena. Carrocerias reforçadas, zonas de deformação programada e airbags múltiplos (seis em todos os modelos da marca) reduzem o impacto sobre os ocupantes. Depois da batida, luzes de emergência ativadas pelo disparo do airbag aumentam a visibilidade e aceleram o socorro.

Tudo isso é valioso. Mas, ainda assim, não substitui uma direção consciente. Carros com tecnologia de ponta ainda estão nas mãos de seres humanos. E é o comportamento humano — muitas vezes impaciente, distraído ou imprudente — que segue sendo a variável mais perigosa nas ruas e rodovias do Brasil.

Por isso, a Nissan defende um tripé: engenharia, legislação e educação. O investimento em carros mais seguros precisa caminhar junto com o compromisso de preparar pessoas para um trânsito mais respeitoso. A data de 5 de outubro, embora simbólica, serve como lembrete. O futuro do trânsito não será escrito apenas nos laboratórios das montadoras, mas nas salas de aula, nas campanhas públicas, na formação de condutores e na consciência coletiva.

Em um país onde muitos ainda ignoram a seta, a educação continua sendo a tecnologia mais urgente.

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