
Teve início na última segunda-feira (1) e segue até o próximo dia 30 a Campanha do Agasalho da Rede Comper, que nesta edição ajudará 11 instituições que prestam atendimentos sociais à população de baixa renda de Campo Grande. No ano passado foram arrecadadas 13 mil peças, entre cobertores, roupas de uso pessoal e calçados.

Segundo Fernanda Bardauil, gerente de relacionamento do Comper, neste ano, em decorrência do surto do coronavírus, representantes das instituições não poderão fazer o corpo a corpo com os clientes nas lojas. "Essas pessoas irão até as lojas apenas para recolher as caixas com as doações, ajudadas pelo nosso pessoal do SAC. Mas em cada ponto de arrecadação haverá um banner com informações básicas sobre a entidade representada naquela respectiva loja. As normas de higienização serão seguidas".
Neste ano a entidade Lar do Pequeno Assis conta com um ponto de arrecadação no Comper São Francisco; a Abrec (Associação Beneficente dos Renais Crônicos) na loja Rui Barbosa; Cotolengo Orionópolis no Hiper Center Jardim dos Estados; Associação dos Ostomizados de MS na loja Zahran; Abrapec (Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer) no Comper Tamandaré, enquanto a Rede Feminina de Combate ao Câncer arrecada os agasalhos na loja Brilhante.
A Clínica da Alma está com um ponto de arrecadação na loja Tijuca, sendo que no Comper Joaquim Murtinho a entidade Sirpha Lar do Idoso é representada. Na unidade da Euler de Azevedo, a AFIM (Associação Redentorista Filhos de Maria) marca presença e no Comper Spipe Calarge é o CICA (Centro de Integração da Criança e do Adolescente).
Participando pela primeira vez da campanha, o Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua), ligado à SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), espera arrecadar muitas peças. "Essa parceria com o Comper na Campanha do Agasalho é de grande valia para as pessoas atendidas por nós. Logo vamos entrar no período de inverno e é muito importante oferecer ao nosso público assistido essa proteção contra o frio. Estamos aqui para garantir o direito do usuário, seja migrante, morador de rua, estrangeiro", ressalta Odair de Jesus Martins, coordenador do Cetremi.
No Brasil, o inverno começa no dia 21 de junho e termina em 23 de setembro.
