Neste dia 5 de junho comemora-se o ‘Dia Mundial do Meio Ambiente’, e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) tem um papel fundamental para o bom desenvolvimento da natureza no Estado.
Recentemente, o Imasul esteve presente na audiência publica sobre a situação do turvamento das águas cristalinas do Rio da Prata de Bonito, e segundo o diretor-presidente do órgão, Ricardo Eboli, muitas propriedades rurais que tinham atividade de pecuária, migraram para a atividade de agricultura contribuindo para o que aconteceu. “Nesse processo de migração, é retirado a cobertura do solo que é a pastagem e deixando por um período do ano o solo totalmente exposto, somado com chuvas de alta pluviosidade, é natural que este solo entre em processo erosivo atingindo os rios daquelas regiões. É preciso que haja consciência do produtor rural em atentar que a perda do solo degrada os rios e as nascentes, gerando um prejuízo tanto para conservação quanto para a produção”, explica.
Segundo Eboli, é possível reverter ao conservar o solo nas microbacias que contribuem para o processo de assoreamento. “O poder publico vem acompanhando e os proprietários rurais precisam observar que um produtor eficiente é aquele que tem no seu trabalho a disciplina do uso, da natureza e dos recursos naturais. A consciência do produtor rural é indispensável para que consiga resolver estes problemas em definitivo naquela região”, diz.
Sobre ações que envolvem o município como a recuperação do lago do Parque das Nações Indigenas, o diretor-presidente informa que será feito o desassoreamento na próxima semana em uma ação conjunta com o Governo do Estado. “Será feito esse desassoreamento para o povo de Campo Grande. O maior problema da administração publica, é a manutenção daquilo que foi feito no passado. Os governos anteriores, não deram a manutenção que deveria ser dada naquele momento e hoje pagamos um preço muito alto. Com essa revitalização pretendemos garantir toda aquela beleza que o parque foi feito”, disse.