
O CMCG (Colégio Militar de Campo Grande) recebeu 181 novos alunos na sexta-feira (07), em cerimônia com pais e familiares dos novos alunos.
A solenidade foi presidida pelo Chefe do Estado Maior do Comando Militar do Oeste, o general de Brigada Cristiano Pinto Sampaio.

Na oportunidade, realizaram a abertura do Portão das Armas o aluno Bruno Borges e a aluna Ana Luíza, matriculados neste ano no CMCG, quando adentraram ao pátio de formatura e realizaram o juramento do aluno.
Como término da cerimônia, foi realizada a transmissão do cargo de comandante do Batalhão Escolar, do coronel-aluno Rodrigo Kiyoshi Sauter Cardoso para a coronel-aluna Isabela Sayuri Machado Guenka, nomeada para o cargo, por ter obtido o 1º lugar no 2º ano do Ensino Médio no ano letivo de 2019.
Colégios militares do Exército
O primeiro colégio militar no Brasil surgiu ainda no período imperial no Rio de Janeiro, em 1889, após o Decreto Imperial n° 10.202 assinado por D. Pedro II e era dedicado aos filhos, do sexo masculino, dos militares brasileiros. Desde então, essa modalidade de ensino se expandiu, garantindo também o acesso a discentes do sexo feminino e aos filhos de civis. Contudo, as vagas são preferencialmente para filhos de militares que foram transferidos para a cidade onde fica o colégio. O restante das vagas é oferecido em concurso público. No ano passado, foram oferecidas apenas 10 vagas para ampla concorrência.
No âmbito econômico, o setor público chega a investir aproximadamente R$ 19 mil por ano por cada estudante, valor três vezes mais caro que o de um aluno do ensino cívico regular, o qual em média custa apenas R$ 6 mil de investimento. Os colégios militares apresentam bom desempenho e boa estrutura com notas acima da média nacional de acordo com o Ideb.
