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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Campo Grande é primeira cidade do país a ter instituições contempladas com emendas de custeio

Ao todo são R$ 509 mil que as instituições poderão usar para pagar água, luz, telefone e profissionais que fazem atendimentos nos locais

6 julho 2018 - 13h00
A Associação Pestalozzi de Campo Grande é uma das instituições beneficiadas
A Associação Pestalozzi de Campo Grande é uma das instituições beneficiadas - Reprodução
Comper

A capital de Mato Grosso do Sul é a primeira do país a ter instituições e associações que prestam serviços de assistência social a população a ser contemplada com emendas parlamentares que podem ser usadas no custeio. Até o ano passado, as emendas eram impedidas de serem usadas desta forma.

Apae de Campo Grande, Associação Pestalozzi de Campo Grande, Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande, Cetremi e Centro Dia são as primeiras instituições governamentais e da sociedade civil que recebem as emendas de custeio. Ao todo são R$ 509 mil que as instituições poderão usar para pagar água, luz, telefone e profissionais que fazem atendimentos nos locais.

Para o prefeito Marquinhos Trad a medida mostrou mais uma vez que a união entre todos – governos federal, estadual e municipal – é o caminho para sanar as dificuldades.

“Quando nos unimos, quando somamos, multiplicamos. Nós temos uma equipe como todos vocês têm e ninguém consegue fazer nada sozinho. É um somatório de esforços. O trabalho que vocês prestam é muito maior que o valor das emendas. O carinho e amor que vocês se dedicam não têm valor”, afirmou.

A vice-prefeita Adriane Lopes explicou que a gestão está buscando melhorar os atendimentos prestados à população.

“Estamos buscando fazer em Campo Grande atendimento com qualidade, estamos mudando a história da Secretaria de Assistência Social e com muita dificuldade estamos buscando novos horizontes”, disse.

Para poder chegar ao dia de hoje e assinar a transferência das emendas parlamentares, o deputado federal Henrique Mandetta contou que nesta legislatura foi criada uma comissão permanente na Câmara de Deputados das pessoas com deficiência, quando foi aprovada a lei da inclusão, e com isso foi possível fazer com que as emendas parlamentares também fossem alocadas para o custeio.

“O primeiro ano que conseguimos colocar no Orçamento Geral da União foi o ano passado. A primeira emenda colocada de custeio foi essa. A primeira liberada foi essa. A primeira que tramitou os documentos todos e está chegando na fase de alocação de recursos foi essa. É uma emenda de R$ 509 mil. Então esse é um teste e vocês têm que passar. Todos estão de olho em Campo Grande e quando virem o que está acontecendo aqui, todos vão querer”, afirmou.

Presidente da Apae, Antônio José dos Santos Neto, afirmou que as emendas vão mudar a realidade da instituições.

“Essas emendas nos ajudam muito, pois hoje temos que fazer uma engenharia financeira muito grande pra gente viver. Com isso, a gente tem só a somar e ajudar a ampliar os nossos atendimentos. Vai ajudar muito a nossa escola, e por isso nós temos a agradecer, em nome de todas as instituições, que estão ganhando esta emenda hoje”, afirmou.

Já Neide Salvador Pachedo, que é presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas, explicou que as emendas de custeio vem sanar a maior dificuldade enfrentada pelas instituições.

“A nossa dificuldade é para custeio. Para a gente ter uma associação aberta precisa de profissionais e as demais emendas não podem pagar custeio. A gente batalha com eventos, mas não são suficientes para manter os nossos custos, então essa emenda veio preencher uma lacuna aberta há muitos anos”, frisou.

Participaram da assinatura o secretário municipal de assistência social José Mario Antunes; o deputados estadual Lídio Lopes, o vereador Chiquinhos Telles e representantes das instituições Apae de Campo Grande , Associação Pestalozzi de Campo Grande, Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande, Cetremi e Centro Dia.

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