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Mansour Elias Karmouche

Meta do futuro presidente da OAB/MS será unificar e resgatar prestígio da advocacia

Nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul, com Mansour Elias Karmouche na presidência, toma posse em 15 de janeiro de 2016

26 novembro 2015 - 13h59Alberto Gonçalves
Mansour Elias Karmouche
Mansour Elias Karmouche - Miguel Palacios

O advogado Mansour Elias Karmouche venceu no dia 20 as eleições para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul e toma posse em 15 de janeiro

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O presidente eleito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil, em Mato Grosso do Sul, Mansour Elias Karmouche, quer unificar e recuperar a confiança do profissional na entidade, além de trazer de volta o prestígio da advocacia, para que a sociedade possa sentir novamente que a AOB faz parte de nossa vida social.

Em síntese, o advogado Mansour Elias Karmouche definiu como será sua gestão á frente da OAB/MS, a partir da posse da nova diretoria no dia 15 de janeiro de 2016, com mandato de três anos, até dezembro de 2018.

O novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS) venceu as eleições da entidade com 2.168 votos, ficando com mais de 330 votos à frente do segundo colocado.

Mansour concedeu entrevista ao jornal A Crítica onde expôs suas metas de trabalho daqui para frente, sempre destacando a união da categoria e o resgate do prestígio da advocacia, mas sem esquecer da transparência e democracia.

A Crítica - Após o término da eleição e sua condução á presidência, o que começa a ser feito em termos de OAB/MS?

Mansour - Primeiramente temos de restabelecer o horário de funcionamento do Fórum, para voltar a ser em tempo integral. Temos o manual de procedimentos cartoriais. Temos questões que dizem respeito diretamente ao exercício profissional, advogado correspondente. Ainda temos questões que atingem diretamente nossa advocacia, principalmente no que se refere a profissionais de fora que advogam com mais de cinco causas sem estarem inscritos suplementarmente. Vamos realizar uma fiscalização muito rigorosa com relação a esse aspecto. Combater também o exercício ilegal da profissão daqueles que não são inscritos na Ordem.

Nós temos principalmente, agora, um papel importante de unificar a nossa classe, fazendo com que os advogados sintam que é o momento de se ter uma união. Parar com disputas sem sentido, oposição inóqua. Queremos fazer algo que seja realmente diferente para trazer de novo o prestígio para advocacia, que ela seja protagonista de todas as entidades e como ela, a OAB, é a maior das entidades. Assim fazer com que a sociedade sinta novamente a presença da OAB em nossa vida social.

A Crítica - Com uma eleição pulverizada, com seis candidatos na disputa da presidência da OAB, podemos dizer que sua votação foi expressiva com mais de 2 mil votos. A que o senhor atribui?

Mansour - Acredito que quando ingressamos na eleição suplementar fizemos um trabalho muito bom. E esse trabalho nos creditou a candidatar à presidência da entidade. Acho que nossa mensagem de renovação, melhoria nas condições de trabalho, de resgatar direitos conquistados no passado, como o nosso prestígio, foi uma mensagem positiva para a advocacia. Ela compreendeu e acabou votando em nossa chapa. Nossas propostas foram muito bem aceitas.

A Crítica - Falando em prestígio, recentemente ocorreram fatos de desrespeito ao advogado por algumas autoridades públicas, como recuperar e evitar certos desmandos?

Mansour - Temos de nos fazer entender por essas autoridades, que são poucas inclusive, que maculam a imagem das instituições, que violam a prerrogativa dos advogados no exercício profissional. Não podemos ter nenhum tipo de entrave ou burocracia para o livre exercício de nossa profissão. Acho que são poucos aqueles que cometem algum tipo de deslize, mas vamos fazer uma interlocução muito mais franca e sincera com todas as instituições para que eles compreendam o sentido do nosso exercício profissional na defesa dos direitos de nossos clientes.

A Crítica - Qual será o papel de sua gestão em Mato Grosso do Sul sobre a questão da corrupção?

Mansour - Nossa diretoria está inspirada no sentido de primeiro dar uma dinâmica diferente para a administração, fazendo de forma transparente e democrática. Vamos ter a Comissão de Combate à Corrupção forte que irá cobrar de todas as autoridades uma postura mais firme, mais positiva na apuração dos desvios e desmandos. Tenho certeza que faremos um trabalho mais dignificante tanto para a sociedade, quanto para a advocacia.

A Crítica - Em relação às instituições de ensino do Direito e aos estudantes e futuros advogados, como será o papel dessa nova diretoria nessa questão?

Mansour - Vamos fortalecer a comissão de estagiários e acadêmicos de direito para que eles tenham uma inserção maior, antes mesmo de ingressar em nossos quadros. Temos a OAB vai à escola, OAB vai à Universidade, que são fundamentais para que façamos essa interlocução da entidade junto com as universidades, escolas e também junto aos estudantes de direito.

Conheça o quadro de diretores da nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul:

Mansour Elias Karmouche
Presidente eleito

Gervásio Alves de Oliveira Junior
Vice-presidente
(larga experiência com 34 anos de advocacia)

Marco Aurélio de Oliveira Rocha
Secretário-Geral
(que também é da AGU - Advocacia Geral da União, advogado público e comprometido)

Stheven Ouriveis Razuk
Tesoureiro

Vinícius Carneiro Monteiro Paiva
Presidente da ANA - Associação de Novos Advogados e secretário-geral adjunto

Luís Cláudio Alves Pereira, Ary Raghianti Neto e Alexandre Mantovani (de Dourados)
Conselheiros Federais / titulares

Gustavo Gottardi, Marilena Freitas Silvestre e Rafael Coldibelli Francisco
Conselheiros federais / suplentes

Caixa de Assistência dos Advogados

José Armando Cerqueira Amado
Presidente

Herthe Leal Villela Martins Rodrigues Brito
Vice-presidente

Marcelo Dib Rahin
Secretário-geral

Dora Waldow
Secretário-geral adjunto

César Palumbo Fernandes
Tesoureiro

Escola Superior de Advocacia

Ricardo Pereira
Diretor-geral

O Tribunal de Ética e Disciplina será eleito após a posse em janeiro.

Conselheiros Estaduais Titulares

1. Abelardo César Xavier Macedo
2. Adaílda Lopes de Oliveira Olanda
3. Bento Adriano Monteiro Duailibi
4. Bernardo Rodrigues de Oliveira Castro
5. Cerilo Casanta Calegaro Neto
6. Eclair Socorro Nantes Vieira
7. Eliane Rita Potrich
8. Ellen Clea Stort Ferreira Cervieri
9. Fábio Nogueira Costa
10. Felipe Ramos Baseggio
11. Heitor Miranda Guimarães
12. Horêncio Serrou Camy Filho
13. Jean Junior Nunes
14. João Penha do Carmo
15. Jose Luiz Aquino de Amorim
16. Juliano Tannus
17. Leonardo Pereira da Costa
18. Luis Gustavo Romanini
19. Luiz Henrique de Lima Gusmão
20. Márcio Fortini
21. Nancy Gomes de Carvalho
22. Paulo de Tarso Azevedo Pegolo
23. Ruy Luiz Falcão Novaes
24. Sebastião Paulo José de Miranda
25. Sérgio Silva Muritiba
26. Tiago Bana Franco
27. Walfrido Ferreira de Azambuja Filho

Conselheiros Estaduais Suplentes

1. Alexandre Beinotti
2. Alípio Marcos Laca de Oliveira
3. Ana Laura Nunes da Cunha Ribeiro
4. André Luiz de Jesus Fredo
5. Andressa Nayara de Matos Rodrigues Basmage Machado
6. Antônio Tebet Junior
7.Carla Guedes Cafure
8. César Gilberto Gonzales
9. Edson Panes de Oliveira Filho
10. Fernando Monteiro Scaff
11. Gieze Marino Chamani
12. Gisele Faverão
13. Graziele Carra Dias Ocariz
14. Gustavo Antônio Sanches Pellicioni
15. Igor Del Campo Fioravante Ferreira
16. Indianara Aparecida Noriller Bittencourt
17. Katarina de Carvalho Figueiredo Viana
18. Luiz Carlos Galindo Júnior
19. Magali Aparecida da Silva Brandão
20. Marcela Marina de Araújo
21. Marcelo Antônio Arisi
22. Marcos Sborowski Polon
23. Maria Caroline Bertol Carloto Vieira
24. Maria Valda de Souza Oliveira
25. Mario Claus
26. Régis Santiago de Carvalho
27. Roberto Santos Cunha
28. Shênia Maria Renaud Vidal
29. Silvia Bontempo
30. Sindoley Luiz Sousa Moraes
31. Souvenir Estigarribea Quintanilha
32. Wilimar Rodrigues

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