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Todos os 79 municípios de MS têm casos confirmados de dengue

O município que mais tem casos confirmados é em Campo Grande com 10.065

24 junho 2020 - 17h20Carlos Ferreira
Campo Grande é a cidade que mais têm casos confirmados
Campo Grande é a cidade que mais têm casos confirmados - (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)

Todas as cidades de MS têm casos confirmados de dengue, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (24) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Foram 63.594 notificações, o maior índice do Brasil, equivalente a 2.778.986 pessoas, a incidência é de 2.288,4 contágios.

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O município que mais tem casos confirmados é em Campo Grande com 10.065, seguida de Três Lagoas (2.637), Ponta Porã (1.633), Amambaí (1.535), Dourados (1.125), Corumbá (1.038), foram os maiores índices em MS. Camapuã é a cidade que menos tem casos, com quatro confirmados.

Dos municípios que mais registraram óbitos, Campo Grande lidera com sete casos. Em Corumbá foram quatro mortes neste ano. Dourados e Naviraí têm três mortes. Caarapó, Chapadão do Sul e Mundo Novo registraram dois casos.

Todos os municípios de MS tem alta incidência

Ponta Porã, Itaquiraí, Sete Quedas, Laguna Carapã, Cassilândia, Paranaíba, Nova Andradina, Itaporã, Aquidauana, Bodoquena, Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Pedro Gomes e Costa Rica têm uma morte cada.

As mulheres são a maioria dos casos, com 56% e os homens com 44%.

Método Wolbachia - Uma iniciativa que demonstrou significativos resultados em Niterói, no Rio de Janeiro, no combate ao vírus propagador da dengue, zika e chikungunya, está a todo vapor em Mato Grosso do Sul: o Método Wolbachia está na etapa de instalação da biofábrica, na sede do Lacen (Laboratório Central de MS) desde o dia 8, e com previsão da liberação dos mosquitos com a bactéria Wolbachia ainda em setembro.

A iniciativa é criada pelo World Mosquito Program (WMP) e conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), implementado em Campo Grande com apoio da Secretaria de Estado de Saúde.

A estimativa de produção semanal da biofábrica é de cerca de um milhão e meio de mosquitos com Wolbachia. “Apenas os investimentos na ciência e na pesquisa, como o Governo de MS tem feito, poderemos encontrar soluções para essa epidemia”, salienta Resende. Não há modificação genética do Método Wolbachia.

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