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DENGUE

Quase 7 mil imóveis passam por vistoria em ação contra Aedes em Campo Grande

O local que mais foram encontrados os focos foi na região do Segredo, com 107 criadouros

16 janeiro 2020 - 07h56
Desde o início do ano foram 284 notificações, sendo que um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado
Desde o início do ano foram 284 notificações, sendo que um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado - Foto: Divulgação/Assessoria

Iniciou ontem (15) e vai até amanhã (17) uma ação de combate ao Aedes Aegypti em bairros de Campo Grande. Cerca de 6.834 residências foram vistoriadas e mais de 400 focos do mosquito provedor da dengue, zika ou chikungunya foram eliminados, entre eles na região do Anhaduí onde 1,5 mil imóveis foram inspecionados e encontrados 104 criadouros. A idéia é que os agentes visitem 19 mil imóveis.

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O local que mais foram encontrados os focos foi na região do Segredo, com 107 criadouros. Na região do Lagoa foram 1124 imóveis vistoriados, sendo que apenas 36 focos foram eliminados, sendo a região com o menor número de criadouros eliminados. Outra região que forma encontrados poucos focos de proliferação do mosquito foi a do Imbirussú, onde 868 imóveis foram vistoriados e somente 38 focos eliminados.

No Centro de Campo Grande, foram 47 focos eliminados nos 772 imóveis vistoriados. Na região do Bandeira, os agentes visitaram 1022 casas e encontraram 54 criadouros do Aedes Aegypti, que também foram destruídos, assim como os 62 encontrados no Prosa. Nessa região foram 728 residências inspecionadas.

Além da quantidade de focos encontrados, outro número alarmante é a quantidade de imóveis fechados, sendo 39% das casas onde os agentes tentaram entrar. Cientes desse número elevado, os supervisores de área adotaram como estratégia o mapeamento de um número duas vezes maior de residências. “Nós temos como objetivo vistoriar 1500 casas nessa região, por exemplo, mas mapeamos 3.000 justamente sabendo da quantidade de residências fechadas e de negativas que nossos agentes podem receber” explica o chefe de serviço de combate ao Aedes Aegypti, Vanderlei Rossati.

Casos

Desde o início do ano foram 284 notificações, sendo que um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.

Além dessas ainda foram registradas três notificações de Zika Vírus e uma de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.

Durante todo o ano de 2019 foram registrados 39.417 casos notificados de dengue em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Apesar dos números expressivos impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com aproximadamente 45% a menos de casos registrados no ano anterior.

Infestação pelo Aedes

Foi divulgado ontem (14) o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti), onde pelo menos sete áreas foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.

O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios. O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.

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