
Os números de casos confirmados de coronavírus e dengue não param de subir em MS, mas os índices de doenças respiratórias também não. Segundo os dados do último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado na sexta-feira (19), até o momento mais de 2.779 foram notificados como doenças de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dos quase 3 mil casos, 79 foram casos confirmados de Influenza e 8 morreram em decorrência da doença, sendo dois em Corumbá, um em Ponta Porã e cinco em Campo Grande. Das oito vítimas, apenas uma não tinha algum tipo de comorbidades.

A vítima mais nova tinha 41 anos e era de Campo Grande e tinha doença cardiovascular e imunodeficiência. A mais velha tinha 89 anos também da Capital e tinha diabetes, doença renal crônica e doença neurológica.
Ano passado foram 68 mortes e Campo Grande é o município com maior índice de notificações: 1.141 casos notificados.
Dengue – Não houve aumento no número de mortes causadas pela dengue. O último registrado foi em Ponta Porã no último dia 30 de maio, segundo o boletim divulgado no último dia 17.
Se tratando de números exatos, são 62.451 notificações dos casos de dengue, sendo MS o segundo Estado com maior número de casos. Em Campo Grande são 14.273 notificações, com 9.632 casos confirmados e Três Lagoas com 2.624 casos. Os municípios com menores índices são Corguinho e Selvíria com cinco casos cada.
Com os números cada vez mais assustadores, começaram no último dia 8 as obras da biofábrica do Método Wolbachia, vai liberar o mosquito Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e gerem uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia. Quando presente no Aedes, ela impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução destas doenças.
