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VACINAÇÃO

Doenças na infância: quais são os principais perigos em não vacinar o seu filho durante a pandemia?

Doenças imunopreveníveis são potencialmente graves, em especial em lactentes e outros grupos vulneráveis

29 maio 2020 - 10h55

As experiências vividas e os cuidados com a saúde nos primeiros anos de vida de uma criança são fundamentais para a formação do adulto que ela será no futuro. Em meio ao período desafiador de uma pandemia, é fundamental manter o calendário de vacinação em dia para prevenção contra doenças antes que elas apareçam.

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“As crianças são mais vulneráveis a uma série de doenças. Isso ocorre porque seu sistema de autodefesa, chamado de ‘sistema imunológico’, ainda não está totalmente desenvolvido. Por isso, elas são mais suscetíveis a doenças infecciosas como meningite meningocócica, catapora, sarampo, coqueluche e pneumonia. Como forma de proteção, é necessário sempre manter o cartão de vacinação atualizado com as vacinas e doses recomendadas”, conta Jessé Alves (CRM 71991 SP), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

E quais são os principais perigos em não vacinar as crianças? As doenças imunopreveníveis são potencialmente graves, em especial em lactentes e outros grupos vulneráveis, e podem até levar a óbito. “Algumas doenças e o sofrimento que elas causam podem ser prevenidos com vacinas. O fato de não vacinar ou retardar a vacina das crianças faz com que elas fiquem desnecessariamente vulneráveis. As vacinas reduzem o risco de infecção, evitam o agravamento das doenças, internações e até mesmo óbitos, estimulando as defesas naturais do corpo, ajudando-o a desenvolver a imunidade”, afirma o médico.

Além disso, os efeitos benéficos da vacinação contra algumas doenças não estão limitados somente às crianças e pessoas que foram imunizadas. As altas coberturas vacinais permitem, na maioria das vezes, não somente proteção individual, mas também a proteção de toda a população, reduzindo a incidência de doenças e impedindo a transmissão para pessoas suscetíveis. “Devido a alergias graves, doenças que debilitam o sistema imunológico ou outras razões, alguns bebês e crianças não podem receber determinadas vacinas. Para ajudá-los a se manterem protegidos e evitar a disseminação de doenças, é importante que as outras pessoas que estão em volta deste bebê sejam imunizadas”, alerta Dr. Jessé.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 a 3 milhões de mortes por ano. O Ministério da Saúde orienta a vacinação das crianças de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e todas as vacinas recomendadas no PNI estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para a imunização de crianças e jovens. Consulte o seu médico.

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