
Após três anos de interrupção da exportação da vacina contra febre amarela, o Brasil retoma a capacidade instalada para atender 100% a demanda interna e fornecer para outros países. Entre 2017 e 2018, o país suspendeu a venda da vacina, para voltar toda sua produção à população brasileira, que passava por surto da doença. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro, durante a 20ª Reunião Geral Anual da Rede de Produtores de Vacinas dos Países em Desenvolvimento.

Outro importante fator que impulsionou essa retomada foi a aprovação da Lei 13.801/2019, que determina que os recursos adquiridos com a exportação desse insumo retornem exclusivamente à Fiocruz, permitindo o reinvestimento na produção dessa e de outras vacinas, e em pesquisas. Assim, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz, fornecerá, entre 2019 e 2020, 23 milhões da vacina para a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde) e Unicef.
No âmbito do Movimento Vacina Brasil, que conta com uma série de ações integradas do Ministério da Saúde para melhorar as coberturas vacinais, o apoio ao desenvolvimento de vacinas do governo brasileiro visa contribuir para o atendimento dos objetivos da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).
