
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) iniciou nesta sexta-feira (27), às 9 horas, no Plenário Criminal do TJMS, a audiência de julgamento e instrução do prefeito afastado Gilmar Olarte, de Ronan Edson Feitosa de Lima e Luiz Márcio dos Santos Feliciano.

Essa é a primeira vez na história de Campo Grande, em que um prefeito senta no banco dos réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O julgamento ocorre em decorrência da Operação Coffee Break, que apurou a possível compra de votos dos vereadores para cassar o mandato do atual prefeito, Alcides Bernal (PP).
No entanto, o prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) não compareceu a audiência de instrução e julgamento, a pedido de seu advogado de defesa, Jail Azambuja. A solicitação foi deferida pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva.
Segundo informações, Olarte teria ido ao TJMS pouco antes da audiência começar e, ao abrir a sessão, o advogado pediu que o cliente pudesse se ausentar, o que foi acatado pelo desembargador.
Já o prefeito Alcides Bernal (PP) marcou presença no julgamento e afirmou que vai depor. “Ele é um impostor, um criminoso. Vão tentar desqualificar meu depoimento, mas eu quero falar, quero ser ouvido”, declarou.
Antes dos depoimentos Jail desistiu de duas testemunhas de defesa, Mario César Oliveira da Fonseca (PMDB) e Nelson Trad Filho.
Paulo Teles, foi a primeira pessoa a prestar depoimento nesta manhã, ele lembrou sobre o escândalo onde o ex-prefeito pegava cheques de eleitores para pagar agiotas.
