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BOMDA DE HIDROGÊNIO

Obama fala com líderes de Japão e Coreia do Sul sobre teste nuclear

Países vão trabalhar juntos para ter resposta forte unificada.

7 janeiro 2016 - 09h39Da redação, com informações de Claúdio Humberto
Coreia do Norte disse ter realizado teste com bomba de hidrogênio
Coreia do Norte disse ter realizado teste com bomba de hidrogênio - Michael Reynolds - EPA Agência Lusa

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone por 20 minutos nesta quinta-feira (7), após um teste nuclear realizado pela Coreia do Norte no dia anterior, informou o gabinete da presidente sul-coreana.

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O gabinete não elaborou sobre detalhes da conversa entre os líderes.

Obama também conversou por telefone na quarta-feira (6) com o premiê japonês, Shinzo Abe, sobre a resposta internacional ao teste nuclear, de acordo com a Casa Branca.

Ambos líderes "concordaram em trabalhar juntos para montar uma forte resposta unificada e internacional ao comportamento inconsequente mais recente da Coreia do Norte", informou a Casa Branca.

Um oficial das forças armadas sul-coreanas também informou nesta quinta que o país iniciou conversações com os Estados Unidos para mobilizar armamentos estratégicos norte-americanos até a península coreana.

Os EUA e especialistas em armamentos levantaram dúvidas sobre se o artefato testado pela Coreia do Norte na quarta-feira seria mesmo uma bomba de hidrogênio, ainda assim, aumentaram as pressões para que sanções adicionais sejam impostas contra o país asiático devido ao programa nuclear secreto norte-coreano.

Após o teste anterior da Coreia do Norte com um artefato nuclear, em 2013, Washington enviou dois bombardeiros B-2 capazes de transportar armas nucleares para realizar sobrevoos na Coreia do Sul, numa demonstração de força. À época, a Coreia do Norte respondeu ameaçando com um ataque nuclear contra os EUA.

A Coreia do Sul, tecnicamente um Estado em guerra contra o Norte, disse que não considera utilizar ameaças nucleares como elemento de dissuasão, apesar de pedidos feitos por líderes do partido no poder. É altamente improvável que os EUA reinstalem os mísseis nucleares táticos que retirou da Coreia do Sul em 1991, disseram especialistas.

O teste foi uma “grave violação” de um acordo firmado em agosto pelas duas Coreias para aliviar as tensões e melhorar os laços, disse Cho Tae-yong, uma autoridade de segurança nacional sul-coreana, em comunicado.

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