
O engenheiro Marcelo Miglioli, que foi candidato ao Senado na eleição passada, aceitou essa semana o convite das direções municipal e estadual do Solidariedade para ingressar no partido, onde pretende "montar um projeto para Campo Grande". As conversações vinham se desenrolando há alguns dias, mas o aceite aconteceu esta semana , em reunião na Assembleia Legislativa com os deputados estaduais Lucas de Lima e Herculano Borges, mais o vereador Papy, presidente estadual do partido.

"Com o aceite do Marcelo o Solidariedae vai crescer", afirmou Lucas de Lima, que é presidente municipal do partido, ressaltando que Marcelo tem uma "trajetória incrível" na política como o secretário de Obras que levou desenvolvimento e vida melhor para todos os sul-mato-grossenses".
Lucas assinalou que a candidatura própria nas capitais é uma orientação da direção nacional do partido e "Campo Grande não poderia ficar de fora". Lucas e o vereador Papy, presidente estadual, aproveitam a reunião para convidar todas as lideranças e pré-candidatos do Solidariedade para as convenções unificadas que ocorrem em Campo Grade no dia 26 de outubro, com a presença da direção nacional do pátio e convidados.
Marcelo Miglioli disse que já informou a direção estadual do PSDB de sua desfiliação, mas que entregará a carta formalmente no início da próxima semana ao presidente estadual Sérgio de Paula, que está fora da Capital esses dias.
"Deixo o PSDB agradecido pela oportunidade que tive, tenho muitos amigos tucanos, mas a vida pública impõe novos desafios e eu não sou de fugir deles", assinalou Miglioli, destacando que "sinto-me em casa no Solidariedade, temos objetivos comuns de construir um projeto de desenvolvimento econômico, social e político para a nossa Capital, para a qual já tive oportunidade de trabalhar bastante quando coordenei a Secretaria de Infraestrutura do Governo estadual".
Marcelo disse que historicamente Campo Grande cresceu e se tornou referência para os demais municípios mercê de administrações arrojadas e inovadoras. Hoje, avalia ele, a Capital perdeu o ritmo de desenvolvimento com o qual a população estava acostumada. "vamos pensar novos caminhos junto com a população e recolocar Campo Grande no ritmo que se alinhe com as suas potencialidades e a expectativa de seus moradores", finalizou.
